Saúde aplica “dose zero” para criar barreira imunológica contra sarampo
Reforço vacinal atenderá crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias, sem substituir calendário de rotina
Para criar barreira imunológica e reforçar a proteção em bebês, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) implementou a “dose zero” contra sarampo para crianças de 6 a 11 meses e 29 dias. A recomendação para aplicação da vacina como medida preventiva é do Ministério da Saúde e soma-se às ações do Estado contra a reintrodução do vírus em Mato Grosso do Sul.
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MS aplica dose zero contra sarampo em bebês de 6 a 11 meses. Medida visa criar barreira imunológica e reforçar proteção, em especial nas cidades fronteiriças, consideradas vulneráveis à circulação do vírus. A dose adicional não substitui as demais do calendário vacinal. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) segue recomendação do Ministério da Saúde e intensifica a vacinação em adolescentes, jovens, adultos, especialmente estrangeiros, e pessoas com alergia à proteína do leite de vaca. A SES realizou reunião com coordenadores municipais para alinhar estratégias e discutir os fluxos de registros das doses e bloqueio de casos suspeitos.
Segundo nota técnica, a dose zero não substitui as vacinas que já estão previstas no calendário de rotina e não é contabilizada para fins de cobertura vacinal, ou seja, funciona como proteção adicional aos bebês e será aplicada em todos os municípios do Estado que estiverem mais vulneráveis para a circulação do vírus, principalmente os que estão nas fronteiras.
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A nota ainda orienta que a vacinação seja intensificada também entre adolescentes, jovens e adultos, essencialmente os que são de outros países. O documento também recomenda a imunização de pessoas com APLV (alergia à proteína do leite de vaca), que devem receber vacina sem componente alergênico.
Para o gerente de imunização da SES, a inclusão da dose zero é fundamental para criar barreira imunológica no Estado. “Isso nos dá mais segurança para proteger bebês que estão em fase de maior vulnerabilidade, especialmente em um cenário de risco aumentado pela proximidade com áreas onde há circulação do vírus”, explica Frederico Moraes.
Reunião – No dia oito de agosto de 2025, a SES e os coordenadores municipais de imunização realizaram reunião virtual para alinhar a operacionalização da vacinação. O encontro também serviu para orientar e definir os fluxos de registro de doses e de bloqueio de casos suspeitos.
Além disso, a SES iniciou recentemente reuniões semanais com o PNI (Programa Nacional de Imunizações), coordenadas pelo Ministério da Saúde, para alinhar estratégias de contenção, com foco especial nas áreas de fronteira, por conta do avanço da doença na Bolívia.
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