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Cidades

Saúde registra mais 5 mortes pela covid mas também faz "apelo" contra dengue

Estado é um dos mais afetados no Brasil em relação à doenças proliferadas pelo mosquito Aedes Aegypti

Guilherme Correia | 11/11/2020 11:23
Profissionais de saúde na Santa Casa de Campo Grande, um dos principais hospitais do Estado (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Profissionais de saúde na Santa Casa de Campo Grande, um dos principais hospitais do Estado (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Boletim epidemiológico estadual traz cinco novas mortes e 483 infectados pelo novo coronavírus registrados nas últimas 24 horas em Mato Grosso do Sul. Transmissão realizada pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta manhã (11) confirma 85.990 casos confirmados e 1.645 óbitos desde o início da pandemia no Estado.

Pouco menos que a metade (245) dos pacientes com covid-19 são de Campo Grande, que não registrou nenhum óbito. Itaporã confirmou a morte de uma vítima, ao mesmo tempo em que Dourados confirmou quatro dos falecimentos.

No geral, as mortes foram de pacientes acima de 55 anos e aconteceram na última sexta-feira (6), domingo (8) e segunda-feira (9), mas só entraram na contagem agora.

Durante transmissão, a secretária adjunta de Saúde, Crhstinne Maymone, reforçou importância de que os positivados para covid-19 disponibilizem telefones das pessoas que tiveram contato com o infectado, além de repassar as informações adequadas para as autoridades em Saúde do Estado, para "que a doença não se propague".

Segundo o titular da pasta, Geraldo Resende, enquanto não houver a disponibilização de vacinas, a doença ainda será muito presente. Segundo ele, a taxa de contágio em Mato Grosso do Sul está em 0.95, enquanto a média do País está em menos de 0.7 - número considerado mais ideal.

Mosquito da dengue - A live de hoje foi introduzida por campanha do combate às arboviroses da zyka, chikungunya e dengue nesta quarta-feira. Segundo Resende, Mato Grosso do Sul é o quarto estado no Brasil em número de óbitos pela dengue e o segundo em número de casos.

Além disso, ele menciona a questão da subnotificação em casos dessa doença: "Para cada notificado há pelo menos dez casos subnotificados", ou seja, pessoas doentes que não entraram na contagem oficial.

Podem ter tido até 700 mil sul-mato-grossenses com dengue nestes dez meses do ano. Estamos chegando nos meses chuvosos e há uma proliferação exagerada do mosquito Aedes aegypti. Vamos chamar a atenção da população", alerta.

O secretário estadual de Saúde explica que o projeto, com parceria do Corpo de Bombeiros Militar, realizará ações iniciais nos bairros Guanandi, Aero Rancho, Tijuca e Lageado. "Bairros populosos e com alta infestação do mosquito. Teremos presença de autoridades do Ministério da Saúde, também".

Por fim, ele mencionou construção de biofábrica, que irá produzir 1,5 milhão de mosquitos com a bactéria wolbachia para combater o Aedes. "Vamos fazer dessa 'bioarma' uma arma contra a dengue. O tema da campanha é 'aproveite a quarentena e limpe seu quintal'". Ele diz ser necessária contribuição para "verificar se há reservatórios, desde a tampinha da garrafa até pneus e materiais, que têm proliferação do mosquito" a fim de se prevenir contra essas doenças.

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