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Cidades

Síndrome respiratória grave cresce em MS e outros 17 estados

Boletim da Fiocruz aponta nova tendência e confirma predomínimo da covid-19

Por Gustavo Bonotto | 01/03/2024 23:52
Jovem coloca máscara para se proteger de doenças respiratórias. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Jovem coloca máscara para se proteger de doenças respiratórias. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

O boletim InfoGripe, levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mostra Mato Grosso do Sul como um dos 18 estados que apresentaram sinal de crescimento nos casos confirmados de síndromes respiratórias. A atualização, considerada crítica, foi divulgada na quinta-feira (29).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de influenza A (10,3%), influenza B (0,3%), vírus sincicial respiratório (10,8%) e covid-19 (70,6%). Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus entre os positivos foi de influenza A (2,5%), influenza B (0,6%), VSR (0,6%), e covid-19 (92,5%).

As regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm sinais muito claros de aumento e são os destaques da doença no país. Praticamente todos os estados do Centro-Sul brasileiro apresentam crescimento.

No agregado nacional, há sinal de crescimento tanto na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) quanto na de curto prazo (últimas três semanas). Nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de síndromes respiratórias mantém o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e idosos.

Entre as capitais, dezessete apresentam sinal de crescimento: Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Porto Velho (RO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Referente aos casos de 2024, independentemente da presença de febre, já foram registrados 789 óbitos, sendo 458 (58,0%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 273 (34,6%) negativos, e ao menos 30 (3,8%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, tem-se influenza A (3,9%), influenza B (0,4%), VSR (1,1%) e covid-19 (91,7%).

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