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Cidades

Vacina é esperança para retomar vida normal, diz Reinaldo

Governador também enalteceu a “obstinação” do Instituto Butantan em correr atrás do único imunizante já disponível no Brasil

Lucia Morel | 18/01/2021 16:06
Reinaldo Azambuja durante chegada da CoronaVac em Mato Grosso do Sul. (Foto: Paulo Francis)
Reinaldo Azambuja durante chegada da CoronaVac em Mato Grosso do Sul. (Foto: Paulo Francis)

Durante a chegada das 158 mil doses da CoronaVac contra covid-19 esta tarde na Base Aérea de Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que a vacina é a esperança de “voltarmos à vida normal” e enalteceu o que chamou de “obstinação” do Instituto Butantan em correr atrás da única vacina disponibilizada no Brasil até agora. Sobre comprar mais remessas do imunizante, disse que nem com dinheiro disponível é possível, porque não há disponível no mercado mundial.

“Foi a atitude obstinada do Butantan que garantiu a única vacina que temos agora. Que venham as outras”, torce, reforçando que a celeridade na chegada de mais vacinas depende das aprovações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Para Azambuja, a vacina é “uma esperança maior de retomarmos a vida normal”, e destaca que não se deve dar atenção à politização feita em cima da imunização contra a covid, porque o momento deve ser de pensar em “salvar vidas”.

Da China – Todas as 158 mil doses recebidas por Mato Grosso do Sul nesta tarde foram produzidas na China e não no Brasil, pelo Butantan. Hoje o instituto enviou à Anvisa pedido para produção de 4 milhões de doses em solo brasileiro.

“Semana que vem devem começar a envasar no Brasil e novos lotes devem começar a chegar para atender”, disse o governador, que ainda ressaltou que mesmo que ele quisesse comprar por contra própria a vacina, não seria possível, já que a prioridade dos laboratórios é repassar as doses aos países, já que a procura é muito grande.

O Estado, assim, vai depender do Governo Federal para receber novas doses e ainda não há previsão de quando chegam nem de quantas serão. “Abrindo a produção (no Butantan) é uma corrida contra o tempo, também pra registrar outras vacinas. Temos que vacinar o quanto antes para preservar vidas e reduzir os óbitos frequentes”, assinalou.

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