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Cidades

Prova da PM é considerada fácil e explora atualidades como fake news

Pela manhã, candidatos fizeram a prova para soldados da PM e acharam o conteúdo coerente com edital.

Anahi Gurgel e Kleber Clajus | 12/08/2018 12:45
Jorranys veio de Rondonópolis com mais 30 pessoas e esta otimista, já usando camiseta do TAF. (Foto: Marina Pacheco)
Jorranys veio de Rondonópolis com mais 30 pessoas e esta otimista, já usando camiseta do TAF. (Foto: Marina Pacheco)

Sem muitas “pegadinhas”, como os concurseiros classificam as provas da Fapems (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura de Mato Grosso do Sul), foram questões fáceis e dentro do esperado as do concurso da Polícia Militar, na manhã deste domingo (12). Entretanto, chamou a atenção dos candidados a escolha de temas da atualidade, como a greve dos caminhoneiros, fakenews e crise migratória dos Venezuelanos.

Quem fez a prova para vaga de soldado na primeira fase do processo seletivo, considerou as questões “tranquilas” e dentro do esperado, conforme o edital. 

Na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), candidatos disseram que foram abordados assuntos recentes envolvendo fake news, migração de venezuelanos, greve dos caminhoneiros e refoma trabalhista.

O militar Kelvin Silva, 24 anos, pontuou que os conhecimentos gerais trouxeram temas muito atuais e acho que saí bem, mas a matemática “pegou” um pouco mais.

“A Fapems é conhecida por suas “pegadinhas”, mas até que foi leve dessa vez. Espero estar entre os 1.000 que irão fazer o TAF [Teste de Aptidão Física]”, acredita.

A possibilidade de ingressar na carreira militar, fez a administradora Jéssica Soares, de 23 anos, viajar de Brasília à Campo Grande. A concorrência para as mulheres é maior, já que são ofertadas 49 vagas para elas.

“Meu marido também nveio fazer o concurso. O investimento foi de uns R$ 1 mil. A prova estava “mamão com açúcar” para quem estudou, dentro do previsto no edital, mas surpreendeu os assuntos bem atuais, como fake news”, disse. 

Jessica Soares, 23, veio de Brasília tentar uma das 49 vagas para as mulheres. (Foto: Marina Pacheco)
Jessica Soares, 23, veio de Brasília tentar uma das 49 vagas para as mulheres. (Foto: Marina Pacheco)

Otimismo - Jorranys Amorin, 24, auxiliar de produção, veio com grupo de 30 pessoas de Rondonópolis (MT) para a prova hoje. Fretaram uma van e retornarão após o término da prova para oficiais, por volta das 17h.

“Achei os textos de português um pouco extensos. Já estou me preparando para o teste de aptidão física. Espero passar para as próximas fases”, torce, vestindo uma camiseta com TAF, estampada. 

Igor Prudente, 29, é moto entregador e vê no concurso a possibilidade de voltar à carreira policial. “Pedi exoneração da PM de São Paulo para ficar perto da minha família. Estudei por conta e já estou treinando fisicamente há dois meses. A prova estava dentro do esperado”, avalia.

Por falar em família, Indyana Rodrigues, 18, tem nos pais a inspiração para encarar a prova da PM neste domingo. “Vim de família de policiais, um trabalho que me orgulha e inspira a seguir o mesmo caminho”, contou, descrevendo como coerente o conteúdo das questões.

Também vindo de Brasília, Lucas Azevedo Amaral, 22, está na Capital sul-matogrossense pela primeira vez. “Não me interessa tanto o salário, mas sim vestir a farda”, disse o jovem, complementando que estudou muito para passar no concurso. “É um sonho”, resumiu.

Candidatos no final da prova, na manhã deste domingo, na UCDB. (Foto: Marina Pacheco)
Candidatos no final da prova, na manhã deste domingo, na UCDB. (Foto: Marina Pacheco)
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