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Cidades

Bloqueio da BR-163 será primeiro de série de protestos, avisa sindicalista

Contra paralisação das obras e cobrança de pedágio, protestos devem ocorrer em todos os municípios que foram afetados por demissão em massa

Anahi Gurgel | 23/04/2017 10:53
Obras da duplicação da BR -163 estão paralisadas em  9 municípios. (Foto: Rodrigo Rodrigues)
Obras da duplicação da BR -163 estão paralisadas em 9 municípios. (Foto: Rodrigo Rodrigues)

O bloqueio da BR-163, previsto para acontecer na manhã desta segunda-feira (24) envolvendo trabalhadores desempregados das empreiteiras que atuavam na duplicação na rodovia, também poderá acontecer em todos os municípios atingidos pela demissão em massa.

É o que garante o presidente do Sinticop (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada de Mato Grosso do Sul).

“Nosso objetivo é lutar pela readmissão dos mais de 2 mil trabalhadores, contra a paralisação das obras e contra a cobrança do pedágio, que ainda está sendo feita”, explicou.

De acordo com o sindicalista, as mobilizações poderão ocorrer nos pedágios da rodovia, nos trechos que passam pelos municípios de Sonora, São Gabriel do Oeste e região, que contempla Rio Verde do Mato Grosso e Coxim, além de Jaraguari, Campo Grande, Rio Brilhante, Dourados, Naviraí e Mundo Novo.

“Queremos fazer protesto em pedágio de cada cidade que foi diretamente afetada pelas demissões em massa. O impacto social e econômico será muito grande, pois o comércio dessas regiões sobrevive da renda dos trabalhadores. A circulação de recurso vai afetar muito essas regiões", acredita.

Para a próxima quarta-feira (26) está pré4-agendado um bloqueio do pedágio no município de São Gabriel do Oeste. O ato, no entanto, vai depender de reunião que vai acontecer na terça-feira (25), entre o governador Reinaldo Azambuja, a bancada federal de Mato Grosso do Sul e o ministro do Transporte, Maurício Quintella Lessa, em Brasília (DF).

“Caso haja uma decisão favorável e entendimento junto à ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) de que as obras deverão ser imediatamente retomadas, o protesto será cancelado.

Os protestos aconteces porque a CCR MS VIA paralisou as obras da rodovia solicitando revisão do contrato junto a ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres). A concessionária alega necessidade de adequação de custos diante da crise econômica que atinge o País.

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