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Capital

A caminho do Brasil, comitiva de MS sairá da Jordânia hoje com destino ao Catar

Grupo estava em Tel Aviv quando Israel e Irã iniciaram ofensivas

Por Silvia Frias e Lucia Morel | 19/06/2025 09:40
A caminho do Brasil, comitiva de MS sairá da Jordânia hoje com destino ao Catar
Ricardo Senna, Christinne Maymone e Marcos Espíndola são da comitiva de MS que deixou Tel Aviv ontem (Foto/Divulgação)

Hoje, 13 dos 27 brasileiros que estavam em Tel Aviv, em Israel, seguem viagem para retorno ao Brasil, depois de passarem dias de tensão, por conta da ofensiva do Irã ao ataque israelense. Na comitiva que vai a Doha, no Catar, estão os três sul-matogrossenses.

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Treze dos 27 brasileiros que estavam retidos em Tel Aviv, Israel, iniciaram viagem de retorno ao Brasil após dias de tensão devido à ofensiva do Irã contra Israel. Entre eles, estão três sul-mato-grossenses, incluindo secretários estaduais. O grupo deixou Tel Aviv por via terrestre, cruzando a fronteira com a Jordânia pelo posto Allenby/Rei Hussein. Os demais 14 brasileiros, parte de uma comitiva de autoridades do Consórcio Brasil Central, têm previsão de retorno no dia seguinte. O governo israelense está custeando as passagens aéreas dos repatriados.

Conforme informações repassadas pelo gabinete do senador Nelsinho Trad, o grupo que saiu de Tel Aviv ontem e aguardava voo para o Brasil em Amã, na Jordânia, segue viagem hoje. Detalhes de escala e onde será o desembarque em território brasileiro não foram divulgados.

A reportagem apurou que a saída de Doha (Catar) para o Brasil está prevista para 14h45 (horário de Brasília). O tempo de voo entre Amã e Doha, sem escala é de cerca de 3h.

Neste voo estão o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Ricardo Senna, a secretária-adjunta da  Secretaria de Estado de Saúde, Christinne Cavalheiro Maymone e o coordenador de Tecnologia da Informação da SES, Marcos Espíndola de Freitas.

Os outros 14 brasileiros, que fazem parte de comitiva de autoridades, entre governadores, prefeitos e secretários de Rondônia, Distrito Federal e Goiás, que foram a Israel por meio do Consórcio Brasil Central, viajam amanhã (20).

Ainda em nota, a Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal informa que segue mobilizada, em articulação com o Itamaraty e a FAB (Força Aérea Brasileira), para o retorno seguro dos brasileiros que estão em Israel e manifestaram interesse na repatriação.

Saída - Formado por participantes de missões convidadas pelo governo israelense, o grupo iniciou o deslocamento por via terrestre ainda na manhã de ontem, horário local - madrugada no Brasil. Eles saíram do hotel em que estavam hospedados em Tel Aviv com destino ao posto de fronteira Allenby/Rei Hussein, que liga Israel à Jordânia.

A travessia foi realizada em veículo fornecido pelas autoridades israelenses. Após cruzarem a fronteira, os brasileiros foram recebidos pela imigração jordaniana e seguiram para um hotel, onde aguardam a emissão das passagens de volta ao país. Os bilhetes de viagem estão sendo organizados e custeados pelo governo de Israel.

O espaço aéreo israelense permanece fechado, o que impede operações diretas a partir do território e torna as saídas terrestres, como a realizada pelo grupo, a alternativa mais viável no momento.

Conforme informado na quarta-feira (18), a FAB está pronta para realizar o transporte, aguardando apenas os trâmites operacionais definidos entre os governos e a reabertura do espaço aéreo.

Nesta quinta-feira (19), parte das comitivas oficiais que estão na Jordânia inicia o retorno ao Brasil. Dos 27 brasileiros que chegaram ao país na quarta-feira, 13 têm voo confirmado para hoje. O restante deve começar o transporte aéreo de volta ao Brasil no dia 20.

Tensão - Em junho de 2025, Israel lançou uma ofensiva aérea de grande escala contra o Irã, entre os dias 12 e 13, mirando instalações nucleares e bases militares estratégicas. A ação visava impedir o avanço do programa nuclear iraniano e resultou na morte de cientistas e oficiais do regime.

Em retaliação, o Irã respondeu em menos de 24 horas com ataques coordenados, disparando mais de 100 mísseis e drones contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.

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