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Capital

Aos 11 anos, Breno participará de estudo sobre remédio para lidar com síndrome

Etapas ocorrerão no Hospital das Clínicas de São Paulo (SP) e serão conduzidas por pesquisadores

Por Cassia Modena | 04/11/2023 10:21
Iara vai acompanhar Breno até São Paulo, para etapas de estudo de 3 meses (Foto: acervo pessoal)
Iara vai acompanhar Breno até São Paulo, para etapas de estudo de 3 meses (Foto: acervo pessoal)

De Campo Grande, a família de Breno Wincler Rosa, 11 anos, deposita numa medicação que o menino receberá em estudo conduzido por pesquisadores de São Paulo (SP) as esperanças de que ele possa conviver com uma doença rara tendo mais qualidade de vida.

Ela é a síndrome de Dravet, que não tem cura e provoca epilepsia em Breno. Os episódios de convulsões são considerados longos, e até agora o impediram de andar e falar.

A dona de casa Iara Winckler e o marido, que trabalha como ajudante de serralheria, são os pais de Breno e também de Davi, que tem 7 anos. Eles moravam em Nova Andradina, mas se viram forçados a mudar-se para Capital este ano. "Todo o tratamento do Breno é feito aqui. Meu marido trazia a gente de carro todo mês, mas precisava faltar ao trabalho mais de um dia e já não tinha condições de isso acontecer. Daí, tomamos essa decisão", conta a mãe.

Iara foi quem cadastrou o filho mais velho no estudo para avaliação do efeito do medicamento Soticlestat em crianças e adolescentes. A ação é patrocinada pela farmacêutica que o criou e conduzido por pesquisadores do Hospital das Clínicas de São Paulo.

"Esse remédio poderá atenuar as crises que, se tiverem descarga muito grande, existe risco até de morte para ele. Esperamos que o Breno possa começar a andar, inclusive, pois sempre se locomoveu em cadeira de rodas", diz a mãe.

Ajuda - Os primeiros exames serão feitos em 8 de novembro, e todo o processo durará três meses. A farmacêutica custeará hotel, passagens aéreas, alimentação e transporte para três pessoas.

Faltando poucos dias para embarcar, a família pede ajuda financeira para comprar a passagem do irmão mais novo. "Mudamos para Campo Grande, mas não temos família aqui. Infelizmente não temos com quem deixá-lo", apela Iara.

Por não conhecer São Paulo e nunca ter viajado com Breno para outro Estado, a mãe gostaria da companhia do pai. Das próximas vezes, até o fim do estudo, acredita que terá mais facilidade de ir sozinha com Breno e o mais novo. "Daí não iremos precisar mais de ajuda", explica.

Para colaborar com a família, basta doar qualquer quantia pela chave Pix (CPF) 033-545-081-40, em nome de Iara Winckler Rossi.

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