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Capital

Após 4 meses, força-tarefa de combate a incêndios começa a se desmobilizar

Algumas equipes e bases do Corpo de Bombeiros ainda vão permanecer em regiões do Pantanal

Por Viviane Oliveira e Antonio Bispo | 13/11/2024 11:57
Autoridades reunidas durante coletiva realizada no Comando Militar do Oeste para falar sobre a operação Pantanal II (Foto: Antonio Bispo) 
Autoridades reunidas durante coletiva realizada no Comando Militar do Oeste para falar sobre a operação Pantanal II (Foto: Antonio Bispo)

O Pantanal de Mato Grosso do Sul teve 1,89 milhão de hectares queimados, 20% a mais que o registrado no mesmo período de 2020, ano em que o bioma foi devastado pelo fogo. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, em coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (13), no Comando Militar do Oeste, em Campo Grande.

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Durante a coletiva de imprensa no Comando Militar do Oeste, foi anunciado que o Pantanal de Mato Grosso do Sul sofreu a queima de 1,89 milhão de hectares, um aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2020. A Operação Pantanal II, que mobilizou cerca de 500 militares diariamente, está em processo de desmobilização, embora o Prevfogo do Ibama e o Corpo de Bombeiros continuem suas atividades de prevenção. As condições climáticas adversas foram mais severas do que em 2020, e as equipes percorreram 116 mil quilômetros em suas operações, transportando 150 toneladas de equipamentos para combater os incêndios. Atualmente, não há focos de incêndio ativos no estado, mas a estrutura de prevenção permanece em alerta devido ao histórico de incêndios no início de novembro do ano anterior.

Após quatro meses da Operação Pantanal II, a força-tarefa que foi montada para combater os incêndios começa a se desmobilizar, porém, o Prevfogo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o Corpo de Bombeiros permanecem. O Prevfogo atuando com 150 brigadistas até dezembro e o Corpo de Bombeiros com 3 das 13 bases avançadas montadas durante a operação.

“Neste momento não temos focos a serem monitorados, mas como no ano passado houve uma série de focos de incêndios no início de novembro, vamos permanecer com a estrutura como forma de prevenção”, disse Jaime Verruck.

Segundo o general do Exército Luiz Fernando Baganha, o cenário foi muito crítico no início da operação, com condições climáticas adversas, muito mais do que foram registradas em 2020. Quanto às forças armadas, Luiz Fernando explicou que as equipes atuaram por meio aéreo, fluvial e terrestre, chegando a empregar em média 500 militares por dia para atuar no combate.

O general destacou que as missões contaram, em média, com 900 militares e 170 viaturas terrestres, tanto em Mato Grosso do Sul quanto no Mato Grosso, transportando cerca de 150 toneladas de equipamentos para as áreas de queimadas. “Ao todo foram percorridos 116 mil quilômetros, o que equivale a 3 voltas completas na terra”, destacou.

O coronel Adriano Noleto Rampazo, subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, explicou que as chuvas foram suficientes para as equipes começarem a se desmobilizar, preparar a manutenção dos equipamentos para o ano que vem, para a nova fase que virá. “No momento não há nenhum foco sendo combatido no Estado”, afirmou. Uma das bases que irá permanecer é a da Serra do Amolar.

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