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Capital

Após barracos serem levados pela enxurrada, famílias são cadastradas na Emha

Casas ocupam margem da Avenida Guaicurus, ao lado do Córrego Bálsamo

Por Kamila Alcântara e Gabi Cenciarelli | 19/03/2025 17:55
Após barracos serem levados pela enxurrada, famílias são cadastradas na Emha
Rafaela Freitas na casa que vive desde 2019 (Foto: Gabi Cenciarelli)

Horas depois de verem suas casas arrastadas pela força do Córrego Bálsamo, potencializada pela chuva de ontem, famílias que vivem há anos na ocupação às margens da Avenida Guaicurus foram cadastradas nesta quarta-feira (19) no sistema de acolhimento da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários).

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Após a enxurrada que destruiu barracos na ocupação às margens da Avenida Guaicurus, em Campo Grande, famílias foram cadastradas na Emha para receber assistência habitacional. Três das 12 moradias foram levadas pela força do Córrego Bálsamo, deixando famílias desabrigadas. A prefeitura realizou um levantamento no local, identificando sete famílias, das quais quatro não estavam presentes. A Emha ofereceu o programa de casas populares e o Aluguel Social, mas moradores como Dieymes Adriano e Rafaela Freitas, que vivem na área há anos, ainda aguardam uma solução definitiva. A assistência social do município continua a oferecer acolhimento às famílias afetadas.

No local, conhecido como "favelinha", havia 12 barracos, mas três foram destruídos pela enxurrada, desabrigando famílias que buscaram abrigo com parentes. Equipes da prefeitura estiveram na área para avaliar a situação dos moradores que permaneceram.

Dieymes Adriano, de 36 anos, vive na ocupação há três anos e, mesmo após o transbordamento do córrego, diz não ter para onde ir. "O pessoal da Emha veio, verificou os estragos e fez nosso cadastro para as casas populares. Graças a Deus nossa casa ficou de pé, sei dos riscos que estamos correndo, mas não temos outra opção", afirma o trabalhador autônomo.

Rafaela Freitas, moradora do local desde 2019, já foi cadastrada no programa habitacional há três anos, mas ainda aguarda ser contemplada com uma moradia definitiva. "Também ofereceram o Aluguel Social, mas estamos em uma situação que nem isso conseguimos pagar. Se eu pudesse, com certeza não estaria aqui, vivendo apenas com o Bolsa Família", desabafa.

Após barracos serem levados pela enxurrada, famílias são cadastradas na Emha
O que sobrou dos barracos arrastados (Foto: Gabi Cenciarelli)

A Emha confirmou ao Campo Grande News que realizou o levantamento no local e identificou sete famílias, mas quatro não estavam presentes no momento da abordagem. Elas ainda podem buscar atendimento na sede da agência.

"Também foi constatado que uma das famílias já foi beneficiária do Programa Recomeçar Moradia. Quanto às famílias que se instalaram na Avenida Guaicurus, elas sempre foram atendidas pelas equipes do SEAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), por meio da oferta de acolhimento", informou o órgão.

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