Após denúncia de alunos, autoescola é autuada pela 2ª vez em quatro meses
O Centro de Formção de Condutores já havia sido autuado em outubro de 2020 e denunciado pelos alunos no começo de fevereiro
O Procon estadual autuou mais uma vez a autoescola Excelência, localizada na Rua 13 de Maio, em Campo Grande. O local já tinha sido alvo do órgão em outubro de 2020 e no começo de fevereiro foi denunciada por vários alunos ao Campo Grande News.
As denúncias dos alunos foram feitas à reportagem no começo de fevereiro, após quatro meses da primeira autuação da autoescola. Pelo canal Direto das Ruas, as reclamações feitas pelos alunos iam deste marcação de exames no Detran à aulas canceladas sem aviso prévio e estrutura precária tanto no atendimento quanto nos veículos usados para aulas práticas.
De acordo com o Procon, foram recebidas denúncias excessivas do local que vão desde assédio de alunas a vantagem excessiva por parte do estabelecimento, já que nos cancelamentos das aulas a autoescola não recebia nenhum prejuízo, coisa que aconteceria se o adiamento do exame fosse feito pelo aluno em menos de 24 horas de antecedência.
Ao órgão, os alunos disseram que o CFC (Centro de Formação de Condutores) deixou de fornecer informações claras e adequadas sobre suspensão e remarcação de aulas ou agendamentos de exames no Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
Além disso, na comunicação com os alunos, a autoescola não estaria deixando claro informações sobre o que deveria ser levado para realização dos exames, como o capacete para provas de motocicleta e não determinava o local onde seria o encontro com os instrutores, inclusive em dias de aula.
Os clientes que terminavam de pagar seus processos e tiveram aulas suspensas, relataram dificuldades para a remarcação das aulas. Além de reclamações das aulas online e a demora para resolver problemas com a autoescola.
Também nas denúncias estavam as divergências nos valores das guias a serem pagas. No Detran o valor informado é de R$ 655 e na autoescola o valor é fixado em R$ 1.127. E, um dos atuais sócios acusa antecessor e instrutor da empresa de ter praticado assédio a uma das alunas, mas até o momento não apresentou nenhum comprovação dos fatos.