Após empresa desistir, Humap continua sem anestesistas suficientes
SES cedeu profissional para atender pacientes da radioterapia pediátrica, mas outros setores também precisam
O número insuficiente de médicos anestesistas para preparar pacientes do Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) de Campo Grande para cirurgias é problema que vai se arrastar um pouco mais, após empresa classificada em primeiro lugar em pregão para contratação do serviço pedir a própria desclassificação.
A instituição, que realizou a licitação no início deste mês, convocará nesta semana a segunda classificada na licitação, conforme informou nesta segunda-feira (18) via assessoria de imprensa. A nova empresa terá que apresentar documentação para análise da equipe técnica do hospital. Após isso, ela terá o prazo de 10 dias para se organizar e começar a prestar o serviço.
Atualmente, a anestesia é aplicada por médicos concursados da instituição, que são 17, trabalhando em carga horária semanal de 24 horas, cada um. Conforme admitiu o Humap, seria necessário, no mínimo, "mais 21 médicos com essa carga ou uma equipe terceirizada que faça 42 plantões na semana".
Radioterapia - Um dos serviços de saúde comprometidos dentro do hospital pela falta de anestesista, ao menos a radioterapia pediátrica teve atendimento normalizado com a cedência de uma anestesista da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Durante a radioterapia, o anestesista permanece junto ao paciente o tempo todo: ele aplica a sedação e fica presente até a recuperação anestésica. Cada sessão do procedimento leva em torno de 1 hora.
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