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Capital

Após motim e clima tenso, presos da Máxima são transferidos para o interior

Agepen não divulgou número exato de detentos transferidos, mas confirmou que remanejamento foi feito na manhã de hoje (15)

Luana Rodrigues | 15/12/2016 14:30
Armas artesanais foram apreendidas com os presos que participaram do motim (Foto: Direto das Ruas)
Armas artesanais foram apreendidas com os presos que participaram do motim (Foto: Direto das Ruas)

Depois do clima tenso e apreensão de armas durante motim realizado na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande na noite de ontem (14), a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) transferiu na manhã desta quinta-feira (15), pelo menos, 13 presos da Capital para o interior do Estado.

Segundo o diretor-presidente da Agepen, Airton Stropa, os presos foram transferidos por questão de segurança, depois da alegação de ausência de convívio. “Eles dizem que estão sendo ameaçados de morte por outros presos, então a gente organiza para que eles tenham a segurança que é de direito”, disse Stropa.

Ainda conforme o diretor-presidente, também pela segurança dos dententos, a Agepen não irá revelar o número exato de presos transferidos, nem a identificação deles, ou o presídio para onde foram levados.

Tensão - Os presos transferidos hoje são parte do grupo que fez um motim na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande nesta quarta-feira (14).

Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, os presos que pediram para ser remanejados são integrantes da facção carioca Comando Vermelho, rival do PCC, e alguns não tem facção. Eles teriam entrado em desacordopor conta de uma disputa por território e por isso a guerra começou dentro do presídio.

Na noite de domingo (13), dois presos tentaram fugir da Máxima. Ao serem surpreendidos, Fernando Costa Sucker e Carlos Eduardo de Oliveira da Silva, ambos de 28 anos, disseram que queriam escapar, porque foram ameaçados de morte por detentos de facções rivais.

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