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Capital

Assembleia que decidiria greve de motoristas de ônibus é cancelada

Ministério Público do Trabalho está intermediando situação, cujo estopim foi decreto editado mês passado

Lucia Morel e Anahi Zurutuza | 06/08/2020 18:49
No mês passado, em 20 de julho, primeiras horas da manhã foram sem ônibus nas ruas de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
No mês passado, em 20 de julho, primeiras horas da manhã foram sem ônibus nas ruas de Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Assembleia que decidiria paralisação dos trabalhadores do transporte coletivo de Campo Grande foi cancelada pela categoria após intermediação do MPT/MS (Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul). A possibilidade de que Campo Grande amanhecesse sem o serviço, portanto, está descartada.

O cancelamento da assembleia foi confirmado pelo ministério e pelo Consórcio Guaicurus. A reportagem tentou, sem sucesso, contato com o presidente do SCTTU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano), Demétrio Ferreira de Freitas, que não atendeu às ligações.

A assembleia havia sido marcada para às 5h, com segunda chamada às 6h, conforme notificado à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e repassado ao Consórcio Guaicurus.

A possibilidade de greve ocorre porque, no mês passado, motoristas protestaram contra lei municipal que altera punições administrativas aos trabalhadores, transformando algumas delas em multa.

Entre as medidas, prevê-se, por exemplo, cobrança de penalidade ao motorista que embarcar passageiro fora do ponto ou ao trabalhador que atrasar o horário previsto para rota determinada. Para os empregados, desta maneira, eles “pagarão para trabalhar”.

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