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Capital

Carro de luxo usado em execução também era clonado, diz delegado

Veículo Toyota SW4, junto com a Fiat Toro, foi utilizado por pistoleiros que mataram o policial reformado Ilson Martins Figueiredo

Mayara Bueno e Liniker Ribeiro | 12/06/2018 10:08
Delegado Márcio Obara durante entrevista. (Foto: Paulo Francis).
Delegado Márcio Obara durante entrevista. (Foto: Paulo Francis).

O Toyota SW4, outro carro utilizado na execução do policial reformado Ilson Martins Figueiredo, também foi clonado e a placa original é do estado do Mato Grosso, segundo o titular da DEH (Delegacia Especializada em Homicídio), Márcio Shiro Obara.

Na manhã de segunda-feira (dia 12), o policial, que era chefe da segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, foi morto com 45 tiros de AK-47 e carabina 556 por pessoas que dirigiam uma picape Fiat Toro, vermelha, e o Toyota SW4, branca.

Ambos veículos tiveram as placas clonadas e foram queimados logo após a execução. No caso do carro vermelho, a placa foi clonada de um veículo de uma moradora de Campo Grande. Já a picape utilizada no crime, segundo o delegado, havia sido roubada do interior de São Paulo.

Não foi revelado se a SW4 foi roubada, somente há a confirmação de que a placa clonada pertence ao estado vizinho, Mato Grosso. Conforme Obara, duas testemunhas foram ouvidas na tarde de ontem. Ele afirma que os eventuais antecedentes criminais do policial são investigados para avaliar se a situação pode ter ensejado a motivação do crime.

Contudo, por enquanto, a apuração ainda está no início e, por isso, não é possivel revelar mais detalhes.

Entenda - O crime aconteceu no início da manhã da segunda-feira, quando os pistoleiros se aproximaram do veículo do policial, um Kia Sportage, e dispararam pelo menos 45 vezes. Logo depois, a picape Toro e a caminhonete Toyota utilizadas no crime foram encontradas incendiadas em locais diferentes da cidade.

A princípio, a polícia suspeitava que os dois veículos tinham sido roubados para o crime. Porém, uma pessoa moradora do Jardim Paulista entrou em contato com o Campo Grande News na noite de ontem, afirmando que o Fiat Toro pertencia à família e que o carro estava com a mãe. 

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