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Capital

CDL e ACICG rompem e se tornam concorrentes no serviço de proteção ao crédito

Nicholas Vasconcelos | 04/07/2012 19:30

CDL e ACICG passam a concorrer no serviço de proteção ao crédito.(Foto: Minamar Junior)
CDL e ACICG passam a concorrer no serviço de proteção ao crédito.(Foto: Minamar Junior)

A CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) romperam convênio que mantinham para o serviço de proteção ao crédito e agora passam a concorrer entre si.

Segundo a ACICG, a polêmica teve inicio quando a CDL sinalizou que pretendia deixar o convênio que explora o serviço de proteção ao crédito, que permitia que os associados às duas entidades tivessem acesso aos bancos de dados.

De acordo com a Associação, a Câmara teria anunciado em sua revista institucional a venda de serviço concorrente ao que é utilizado pelas duas, enquanto recebia repasses da ACICG, que permitiria a quebra do convênio firmado para o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Nesta terça-feira (3) o diretor jurídico da CDL, Dijalma Mazali, registrou um boletim de ocorrência por apropriação indébita contra o presidente Acicg, Omar Aukar e o 1º secretário da entidade, Roberto Oshiro, pro ter deixado de repassar o recurso, referente ao SPC, quer cabe a CDL.

A Câmara deixou de receber cerca de R$ 20 mil, além do patrimônio estimado, que deverá calculado. “A CDL só tem essa fonte de renda e depende exclusivamente dela para se manter, pagar funcionários e despesas”, disse o diretor jurídico.

Segundo o diretor jurídico da CDL, a Associação não pagou integralmente o recurso referente ao mês de maio e comunicou que nenhum valor será repassado em julho. “Além da retenção de valores, a Associação ficou com toda a carteira de clientes (bando de dados). Eles quebraram um convênio firmado desde 1982”, explicou Mazali.

Além do registro da ocorrência, a CDL pretende entrar com uma Ação Cível contra a Associação pedindo indenização pelos danos sofridos pela entidade.

Em nota, a ACICG afirma que o convênio não representa sociedade entre as duas e que o direito sobre o banco de dados nunca foi objetivo de negociação e que, com o fim da exploração, determina que cada uma das partes receba o proveito que conseguir dos associados, não havendo ‘frutos’.

A ACICG informou que o convênio foi rompido porque a CDL demonstrou interesse em concorrer com o serviço já existente. A entidade afirma ainda que não foi notificada formalmente e que vai tomar todas as medidas pertinentes.

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