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Capital

Cinco empresas tentam continuar com contratos de tapa-buraco na Capital

Sete empresas prestam serviço para a prefeitura através de convênios emergenciais

Richelieu de Carlo | 18/09/2017 18:57
Equipe trabalha no tapa-buraco em rua da Capital. (Foto: PMCG/Divulgação)
Equipe trabalha no tapa-buraco em rua da Capital. (Foto: PMCG/Divulgação)

Das vinte e uma empresas que disputam os sete contratos com a Prefeitura de Campo Grande para execução de operação tapa-buraco, cinco já prestam o serviço através de convênios emergenciais com o município.

Engepar Engenharia e Participações, MR & JR Locação de Máquinas e Equipamentos, Pavitec Construtora, Gradual Engenharia e EBS – Empresa Brasileira de Saneamento entregaram propostas na Central de Compras e Licitações da Capital nesta segunda-feira (18).

Com valor reduzido para R$ 43 milhões, a licitação para contratar o serviço começou hoje e a análise das propostas não tem prazo para terminar. Com isso, não há previsão de quando o resultado será divulgado.

A concorrência está dividida em sete lotes, que representam cada uma das regiões urbanas de Campo Grande.

Devido ao grande número de propostas, neste primeiro momento a equipe de licitações da prefeitura vai analisar toda documentação e publicar, posteriormente, o resultado com as empresas habilitadas no Diário Oficial.

Também estão na disputa as empresas Usimix, Age Comercial, Olipol Engenharia e Comércio, Construtora Alvorada, Anfer Construções e Comércio, Evento Construtora de Obras, Diferencial Serviços e Construções, Avance Construtora, Infrater Engenharia e Construtora Rial.

Além de Manumovel Manutenção de Rodovias, Enerpav G.S, Wala Engenharia, CGR Engenharia, Teccon Construção e Pavimentação e Via Venetto Construtora.

Representantes das empresas apresentam documentos para participar da licitação (Foto: Bruna Kaspary)
Representantes das empresas apresentam documentos para participar da licitação (Foto: Bruna Kaspary)

Prazo apertado – Neste mês, termina o prazo de contratos para o serviço, que pode ficar somente a cargo de equipes da prefeitura até o fim do processo licitatório ou ser ofertado em contrato emergencial, mediante autorização do TCE (Tribunal de Contas do Estado), segundo informou o prefeito Marquinhos Trad (PSD) no sábado (18).

Lançado em 28 de abril, o edital 004/2017 previa gastos de até R$ 47.446.916,16. Contudo, em 30 de maio, o TCE suspendeu o procedimento após o IEAMA (Inspetoria de Engenharia, Arquitetura e Meio Ambiente), setor do próprio tribunal, apontar irregularidades.

A concorrência foi liberada pelo Tribunal de Contas em 13 de julho, após ficar parada por 49 dias.

A prefeitura pretende pagar no máximo R$ 8.280.969,26 para um ano de tapa-buraco na região do Anhanduizinho, R$ 7.299.667,59 para a área do Bandeira, R$ 5.242.697,00 para o serviço no Centro, R$ 6.161.325,89 para o Imbirussu, R$ 5.282.414,00 para a região do Lagoa, R$ 6.132.151,87 para o Prosa e R$ 5.427.210,37 para o Segredo.

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