ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Com poder de polícia, Guarda Municipal irá atuar no patrulhamento preventivo

Michel Faustino | 12/08/2014 21:05
Além da segurança patrimonial, GM terá poder de polícia. (foto: arquivo/CGNews
Além da segurança patrimonial, GM terá poder de polícia. (foto: arquivo/CGNews

Com a sanção da presidente Dilma Roussef (PT) à lei que dispõe sobre o “Estatuto Geral das Guardas Municipais” publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (11), a partir de hoje, as Guardas Municipais de todo o País poderão usar armas de fogo, mediante a capacitação e terão poder de polícia. A lei prevê ainda atuação no patrulhamento preventivo, no desenvolvimento de ações de prevenção primária à violência, em grandes eventos e na proteção de autoridades, bem como em ações conjuntas com os demais órgãos de defesa civil.

De acordo com o comandante da Guarda, Coronel Bombeiro Jonys Cabrera Lopes, em Campo Grande algumas mudanças devem ocorrer na atuação dos guardas, que deixarão de fazer apenas a proteção patrimonial e atuarão de maneira preventiva no combate ao crime, utilizando inclusive equipamentos de videomonitoramento em escolas e prédios públicos.

Segundo ele, desta maneira é possivel suprir o deficit, que hoje é de aproximadamente 400 homens. Ao todo o efetivo da Guarda Municipal é de 1,5 mil homens e mulheres.

“Isso vai reduzir a necessidade de aumentar, ao menos agora, o efetivo. Vamos tirar cerca de 300 homens que fazem a vigília patrimonial e trabalhar as necessidades. Assim poderemos realizar ações ostensivas em conjunto com os demais órgãos de defesa”, ponderou.

Já em relação ao processo de capacitação dos guardas que irão receber o armamento, o comandante extima que deve ser iniciado em setembro, com termino previsto para dezembro deste ano. Segundo ele, ao todo, 250 guardas selecionados por meio de um processo seletivo interno irão passar pela capacitação e estarão aptos a exercer a função de posse de arma de fogo.

Cabrera ressalta que a lei prevê um prazo de até dois anos para que as adequações sejam feitas, entre elas, o processo de armamento da Guarda que vai depender, além da capacitação, de um convênio com a Sejusp (Secretaria de Justiça de Mato Grosso do Sul), que pretende doar o armamento que hoje é utilizado pela Policia Militar e Civil.

Nos siga no Google Notícias