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Capital

Corpo esquartejado e queimado é de mulher de 38 anos, usuária de drogas

O caso é investigado pela equipes da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio)

Geisy Garnes | 17/08/2021 07:56
Equipes da Polícia Civil no local em que os corpos foram encontrados. (Foto: Paulo Francis)
Equipes da Polícia Civil no local em que os corpos foram encontrados. (Foto: Paulo Francis)

Através da digital intacta encontrada em um dos corpos deixados esquartejado e carbonizado, às margens da BR-262, nesta segunda-feira (16), a polícia conseguiu identificar Priscila Gonçalves Alves, de 38 anos, como a vítima executada de forma brutal em Campo Grande.

O corpo encontrado sem as pernas, estava em vala de aproximadamente 100 metros do local onde foram encontrados restos mortais carbonizados, sem a cabeça e uma das pernas, de um homem. A polícia trabalha para confirmar a identificação dessa vítima, mas a principal suspeita é que ela seja o marido de Priscila, Pedro Vilha Alta Torres, de 45 anos.

Polícia investiga os motivos para o assassinato (Foto: Redes sociais)
Polícia investiga os motivos para o assassinato (Foto: Redes sociais)

O histórico de vida do casal mostra o envolvimento dos dois com o tráfico de drogas. Usuários, eles cometiam pequenos furtos para manter o vício. Em janeiro deste ano, a mãe da Priscila procurou a polícia para denunciar a situação. Contou que morava com o casal e dois netos no Parque Residencial Azaleia e vinha sofrendo constantemente com os crimes.

Na época, revelou ter mudado de casa para escapar da filha e do genro, mas pouco depois, aceitou os dois de volta em sua casa. Os furtos aos eletrodomésticos da casa se transformavam em discussão e em uma delas, Pedro ameaçou comprar uma arma e matar os irmãos da sogra. Foi o medo que levou a mulher de 57 anos a denunciar o crime.

Até essa data, Priscila não tinha passagens pela polícia, mas o companheiro somava vários “pequenos crimes”, além de homicídio: ameaças, furtos, roubos, porte ilegal de arma e ainda, uma condenação de 7 anos e nove meses pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, consequência de processo de 1998.

Desde ontem, equipes da Polícia Civil tentam desvendar os motivos que levaram a dupla à execução. Uma das linhas de investigação aponta que Priscila e o homem encontrado ao lado dela, foram vítimas do PCC (Primeiro Comando da Capital). A maneira com que os corpos foram deixados, desmembrados, são características dos assassinatos ordenados pelo Tribunal do Crime realizado pela facção.

Todas essas possibilidades são apuradas pela equipes da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio).

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