Defesa de músico que matou jornalista diz que caso precisa de cautela
Caio César Nascimento Pereira participou da 1ª audiência nesta sexta-feira onde foram ouvidas duas testemunhas
O advogado Renato Cavalcante Franco que atua na defesa do músico Caio César Nascimento Pereira, acusado de matar a jornalista Vanessa Ricarte, disse que o caso precisa ser conduzido com calma, já que é um fato de grande repercussão e o processo é bastante complexo. Ele acompanhou o músico durante a primeira audiência de instrução e julgamento que aconteceu na tarde desta sexta-feira (25), na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
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O advogado Renato Cavalcante Franco, defensor do músico Caio César Nascimento Pereira, acusado de matar a jornalista Vanessa Ricarte, afirmou que o caso deve ser conduzido com calma devido à sua complexidade e repercussão. A primeira audiência de instrução e julgamento ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri, onde foram ouvidas duas testemunhas: o vizinho da vítima e o jornalista Joilson Francelino, amigo de Vanessa. Caio acompanhou os depoimentos, mas será o último a ser ouvido. A próxima audiência está marcada para 9 de maio, onde serão ouvidas as testemunhas da defesa e o interrogatório final do acusado.
A sessão que deu início ao julgamento do acusado durou pouco mais de 1h30. Na ocasião foram ouvidas duas testemunhas, o vizinho da jornalista que ajudou a polícia a abrir o portão da casa e o amigo da vítima, o também jornalista, Joilson Francelino que estava com Vanessa no dia crime.
Caio acompanhou os depoimentos, mas será o último a ser ouvido durante as audiências. Logo após o fim da sessão, no corredor do Fórum de Campo Grande, o advogado falou com a imprensa sem dar muitos detalhes do que foi dito na sala que ficou com as portas fechadas. Ele afirmou que o caso deve ser preciso conduzir com calma.
“Assumi o caso recentemente. Ele ganhou muita repercussão e o processo é bastante complexo, por isso, deve ser conduzido com calma. Essa primeira audiência foi muito tranquila, foram ouvidas duas pessoas que tiveram participação ativa naquele dia, ou seja, testemunhas visuais”, pontuou Renato.
Ao Campo Grande News, o advogado ainda afirmou que o vizinho trouxe novamente o relato dos gritos que ouviu naquele dia 12 de fevereiro e Joilson relatou os momentos vividos dentro da residência da vítima quando tudo aconteceu.
“Essas testemunhas trouxeram informações daquilo que vivenciaram. Agora teremos outras audiências que já foram designadas e ao final, teremos o julgamento no Tribunal do Júri, pela gravidade de tudo o que aconteceu ali”, explicou Franco.
Na próxima sessão serão ouvidas as testemunhas da defesa e o último interrogatório será o do acusado. “O depoimento dele será o último ato. Nós temos ainda outras testemunhas e o juiz já antecipou que a próxima audiência demore um pouco mais, porque ele quer ouvir todas as pessoas listadas”, finalizou.
A segunda audiência está marcada para o dia nove de maio deste ano.
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