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Devotos compartilham histórias de graças alcançadas durante procissão mariana

Momento simboliza a caminhada espiritual dos fiéis e reforça uma tradição que se mantém viva há décadas

Por Lucia Morel e Raíssa Rojas | 12/10/2025 08:37

Centenas de fiéis participaram, neste domingo (12), da tradicional procissão em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, no bairro Moreninhas, em Campo Grande. A caminhada, que reuniu cerca de 600 pessoas, percorreu três quilômetros, saindo da Comunidade Nossa Senhora das Graças até a Igreja Matriz, no bairro Cidade Morena, e encerrou com missa em agradecimento às graças alcançadas.

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Cerca de 600 fiéis participaram da tradicional procissão em homenagem a Nossa Senhora Aparecida no bairro Moreninhas, em Campo Grande, neste domingo (12). O evento percorreu três quilômetros, da Comunidade Nossa Senhora das Graças até a Igreja Matriz, no bairro Cidade Morena. A celebração reuniu famílias inteiras e contou com histórias de fé e superação dos devotos. Segundo o diácono Ronaldo de Oliveira Corim, a procissão simboliza a peregrinação espiritual dos fiéis e representa uma tradição que se mantém viva há décadas na região.

De acordo com o diácono Ronaldo de Oliveira Corim, o momento simboliza a caminhada espiritual dos fiéis e reforça uma tradição que se mantém viva há décadas. “Essa procissão saiu da comunidade Nossa Senhora das Graças e veio até o salão da Igreja Matriz, onde celebramos a Eucaristia, em honra a Deus pelos méritos da Virgem Maria. A procissão é o símbolo da nossa peregrinação nesta vida, uma fé que passa de geração em geração, mostrando a gratidão e a esperança do povo de Deus”, explicou.

Devotos compartilham histórias de graças alcançadas durante procissão mariana
Imagem de Nossa Senhora Aparecida antes de ser levada em procissão. (Foto: Paulo Francis)

Entre os devotos estava a pedagoga Gisele Barros, 50 anos, moradora das Moreninhas há quatro décadas. Ao lado do marido, da filha e dos netos, ela participa todos os anos. “É o dia em que celebramos a Mãe de Jesus Cristo. Muitas graças são recebidas por intercessão dela. Eu venho há 40 anos e sempre peço paz, fé e conversão dos corações. O momento da coroação é o que mais emociona. É algo que só quem é católico entende”, contou.

A fé de Gisele já tem continuidade na filha Clara Barros, 18 anos, que hoje serve como ministra do altar e carrega uma das tochas da procissão. “É um orgulho ver minha filha servindo a Deus. Os jovens hoje se afastam da Igreja, mas ela é exemplo”, disse a mãe. Clara conta que participa desde criança.

“Segurar a tocha é servir a Deus como parte da liturgia. Eu me sinto mais próxima d’Ele e isso é o que me faz feliz dentro da igreja. É difícil acordar cedo, mas luto contra o sono porque é um serviço de amor. Faço por amor a Ele; assim, acordar cedo e participar da procissão sob o sol torna-se mais fácil”, afirmou.

A procissão também foi momento de testemunho para fiéis como o radialista Antônio Carlos Rodrigues de Oliveira, 60 anos, conhecido como Carlinhos. Ele participa há 46 anos, desde antes de a paróquia ser oficializada. “É um momento forte da Igreja. Todos aqui têm um testemunho de graça alcançada. No meu caso, quando eu tinha seis meses, os médicos disseram que eu não sobreviveria. Minha mãe fez uma promessa e fui curado. Desde então, sou devoto”, relatou emocionado.

Histórias de superação também se misturam à fé. O ferrador de cavalos Jhonatas Souza, 35 anos, contou que a devoção o sustentou após sofrer uma fratura grave na tíbia e na fíbula durante um campeonato de kung fu. “A partir daquele momento, nossa vida virou de cabeça para baixo, mas sempre confiamos em Nossa Senhora e em Jesus. Hoje estou aqui para agradecer. É uma forma de ensinar meus filhos a seguirem o caminho certo”, disse.

Devotos compartilham histórias de graças alcançadas durante procissão mariana
Devotos carregam imagem em peregrinação no bairro Moreninhas. (Foto: Paulo Francis)

A dona de casa Francielle Vieira de Lima, 31 anos, também levou a família para agradecer. “Participamos há dez anos. Este ano estamos aqui para agradecer pela casa própria e pela recuperação do meu marido, que sofreu um acidente. Nossa Senhora intercedeu por nós. A missa é o momento mais emocionante, quando sentimos Jesus conosco”, afirmou, ao lado dos filhos Davi, 5 anos, e Bento, 1.

Para o diácono Ronaldo, momentos como esse representam mais do que uma celebração religiosa: são expressão viva da fé popular. “Receber as famílias, ver as crianças, os idosos e os jovens caminhando juntos é a prova de que Maria continua unindo e conduzindo seu povo a Deus. É a fé que move o coração do Pantanal e de todo Mato Grosso do Sul”, concluiu.

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