Em 8 meses, Caps da Capital atenderam 42 pessoas com vícios em jogos
Segundo a Sesau, "todas as unidades de saúde estão orientadas a atender os pacientes com o transtorno"
Em oito meses, os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) de Campo Grande atenderam 42 pessoa com vícios em jogos presenciais e online só em Campo Grande. Conforme divulgado, a dependência em jogos pode ser acompanhada de outros transtornos, como ansiedade e comportamentos autodestrutivos.
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Em Campo Grande, 42 pessoas com vício em jogos foram atendidas em oito meses em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). A dependência em jogos, classificada como transtorno mental, pode vir acompanhada de outros problemas como ansiedade e comportamentos autodestrutivos. Casos leves são tratados na atenção primária, enquanto os mais graves necessitam do acompanhamento especializado dos CAPS. A Secretaria Municipal de Saúde orienta as unidades de saúde a atenderem pacientes com transtorno de jogo, alertando para sinais como angústia, dificuldades acadêmicas/profissionais, mudanças de comportamento e ideação suicida.
Preocupado com o aumento de casos, o Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas emitiu nota técnica com orientações. O documento foi enviado para as secretarias de saúde dos municípios. Segundo informado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), na Capital “todas as unidades de saúde estão orientadas a atender os pacientes com transtorno de jogo”.
“Os casos leves do transtorno podem ser tratados na atenção primária da saúde, assim como as comorbidades que acometem os pacientes, já os casos mais graves devem ser tratados nos Caps, que têm mais condições de acompanhamento”, frisa a coordenadora de Saúde Mental, Gislayne Budib.
A nota enviada possui orientações sobre os cuidados durante o enfrentamento do problema. Entre eles, é citado o “atendimento por equipe multiprofissional e compartilhado entre atenção primária da saúde e atenção especializada com consultas individuais e em grupo”.
O Ministério da Saúde ainda afirma que o cuidado também pode se estender “a família e os amigos do paciente com transtorno de jogo [...], até mesmo para a implementação de estratégias necessárias para enfrentar o problema”.
Ainda é divulgado que demonstração de angústia e enfrentando dificuldades na escola, no caso de crianças e adolescentes; desempenho reduzido nos estudos ou no trabalho; mudança nos padrões de sono, alimentação ou relacionamento sexual, podem ser considerados sinais de alerta.
Ainda é preciso observar se há sentimentos de raiva, desesperança, solidão, desvalia; isolamento social; ideação suicida; ter menos tempo ou dinheiro para gastar com outras atividades prazerosas, família e amigos; aumento do consumo de álcool e outras drogas; sentimento frequente de culpa, arrependimento, insegurança, vergonha; mentir sobre o tempo e/ou o dinheiro que gasta com o jogo.
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