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Capital

Foragido há 2 dias, coreógrafo suspeito de estupro saiu da cidade, diz defesa

Tom Brasil deve se apresentar somente após o feriado prolongado, afirma advogado que tenta habeas corpus

Anahi Gurgel | 08/10/2017 15:40
Entrada da companhia de dança de Tom Brasil, em Campo Grande. (Foto: André Bittar)
Entrada da companhia de dança de Tom Brasil, em Campo Grande. (Foto: André Bittar)

Suspeito de estuprar sete garotas de sua companhia de dança, o coreógrafo Ewerton Cesar Ferriol Icasati, conhecido como Tom Brasil, está foragido da Justiça desde sexta-feira (06), quando foi decretada a prisão preventiva pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente). 

“Estamos preparando recurso para derrubar esse pedido de prisão. Se não conseguirmos, Tom Brasil deve se apresentar somente depois do feriado prolongado”, afirmou ao Campo Grande News o advogado Rafael Nunes da Cunha, 35.

Ainda de acordo com o advogado, quando as suspeitas de estupro vieram à tona, o coreógrafo já estava fora da cidade, em compromisso de trabalho.

“Ele alega que não houve crime, pois os relacionamentos que ele teve com as garotas foram amorosos, com consentimento delas. Ele afirma que foi namoro, que não houve estupro e que tem provas disso tudo”, disse.

Investigação - Os crimes de estupro teriam ocorrido a partir de 2008, quando as vítimas tinham menos de 18 anos.

Os casos ficaram conhecidos depois que uma das vítima fez um desabafo em seu perfil no

Cansada do silêncio, a estudante Cissa Nogueiro usou sua página do Facebook para relatar que, durante dois anos, quando era adolescente, sofreu abusos enquanto era dançarina na companhia de Tom Brasil. Depois, as outras vítimas foram surgindo. 

A mãe de uma delas também denunciou o professor que, conforme o relato, exigia sexo para que as garotas pudessem dançar na companhia dele.

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