Irmão de assassinado em conveniência foi morto com 8 tiros há 5 anos
Rafael Gomes Vilharva morreu no domingo e chegou a ser denunciado por furto junto com Gabriel Gomes em 2019

Rafael Gomes Vilharva, 25 anos, que morreu na noite deste domingo (6), após ser baleado em frente à uma conveniência no Jardim Tarumã, teve o irmão executado com oito tiros há cinco anos no mesmo bairro, em Campo Grande. O corpo de Gabriel Peterson Gomes Ramos, foi encontrado na madrugada de 17 de março de 2020, em frente à uma residência na Rua Verde Louro.
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Rafael Gomes Vilharva, 25 anos, foi morto a tiros em frente a uma conveniência no Jardim Tarumã, Campo Grande, no domingo (6). Seu irmão, Gabriel Peterson Gomes Ramos, foi executado com oito tiros no mesmo bairro em 2020. Ambos tinham passagens pela polícia por furtos e roubos, inclusive sendo denunciados juntos em 2019 por invadir uma residência e levar diversos objetos avaliados em R$ 20.863,80. Rafael foi condenado em 2023 a dois anos de prisão pelo crime, enquanto a punibilidade de Gabriel foi extinta devido à sua morte. Gabriel já havia sofrido um atentado em 2017, quando foi baleado em um bar.
Em 2017, Gabriel já havia sido vítima de atentado. Na ocasião, ele levou ao menos dois tiros nas constas em um bar na Rua da Península, Bairro Coophavilla, na noite de 22 de julho daquele ano. Ele chegou a relatar à polícia que estava jogando sinuca quando dois homens se aproximaram e o acusaram de ter furtado uma blusa. Em seguida aos disparos a dupla fugiu.
Os dois irmãos acumulavam passagens por furtos, furtos qualificados e roubos. Em uma delas chegaram a ser denunciados juntos. De acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no dia 4 de fevereiro de 2019, os dois irmãos invadiram uma residência no Bairro Vilas Boas e levaram relógios de pulso, televisões, videogames, notebook, projetor e carrinho de bebê. Tudo foi avaliado em R$ 20.863,80. A dupla estava em um veículo Corsa prata que pertencia à sua mãe.
Eles andaram pelo Bairro Guanandi e depois na companhia de um terceiro rapaz, identificado como Caíque, vulgo Alemão, foram até a residência onde o furto aconteceu. Os três praticaram o crime por estarem devendo a um homem de chamado Thiago. Gabriel ficou no carro, enquanto os outros dois pularam o muro e arrombaram a porta da frente da casa.
Os produtos furtados foram levados para um matagal indicado por Caíque, que seria o responsável pela venda de tudo e por entregar o dinheiro a Thiago. No entanto, no dia seguinte Gabriel e Rafael foram até o local, então encontraram nada e nem o comparsa que sumiu. O caso foi registrado na delegacia e os irmãos foram identificados e denunciados.
Rafael acabou condenado em 2023 a dois anos de prisão em regime fechado, na ocasião Gabriel já havia sido assassinado e teve extinta a punibilidade. A sentença é assinada pelo juiz Marcio Alexandre Wust.
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