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Capital

Justiça marca para janeiro depoimentos de testemunha do Caso Kauan

No dia 30 de janeiro a justiça ouvirá outra vítima do professor Deivid Almeida Lopes

Geisy Garnes | 13/12/2017 18:18
Primeira audiência aconteceu nesta tarde, no fórum de Campo Grande (Foto: André Bittar)
Primeira audiência aconteceu nesta tarde, no fórum de Campo Grande (Foto: André Bittar)

Os depoimentos sobre o estupro e morte do menino Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que começaram nesta quarta-feira (13), vão continuar em janeiro de 2018. Nesta tarde o juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou uma nova audiência para o dia 30 do próximo mês.

Mais de 20 testemunhas foram intimadas para comparecer ao fórum na tarde desta quarta-feira e prestar depoimentos. Entre elas as nove vítima do professor Deivid Almeida Lopes, acusado de estupro de vulnerável com resultado morte e ocultação de cadáver contra Kauan, dois estupros de vulnerável, quatro estupros, seis induzimentos à prostituição, além de uma contravenção penal de molestar adolescente.

Até o fechamento dessa matéria cinco crianças, das sete que compareceram ao fórum nesta tarde, haviam sido ouvidas. Para que todas as vítimas prestem depoimento o juiz determinou uma nova audiência para o dia 30 de janeiro, onde uma delas, que mora em Naviraí e não conseguiu vir à Capital, será ouvida por videoconferência.

Nesta tarde as crianças e os adolescentes foram ouvidas separadamente, em uma sala especial e com acompanhamento de uma psicóloga. O juiz, o promotor e o advogado de defesa assistiram a conversa por vídeo na sala de audiência da 7ª Vara Criminal.

O suspeito dos crime também foi levada ao fórum e ficou a disposição da justiça, caso fosse chamado para a audiência.

Histórico – Conforme relato de quatro adolescentes, com idades entre 14 de 16 anos, principais testemunhas do crime, o menino foi violentado, antes e depois da morte, e esquartejado por Deivid no dia 25 de junho.

Os garotos, que revelaram também serem estuprados com frequência pelo professor e que recebiam valores entre R$ 5 e R$ 15 para praticarem sexo com o acusado.

Os adolescentes contaram ainda à polícia que foram obrigados a praticar necrofilia (sexo com cadáver) e testemunharam o indiciado esquartejar o corpo de Kauan. Os restos mortais do menino teriam sido espalhados pelo rio Anhanduí. “Por isso, a possibilidade de encontrar alguma coisa é remota”, chegou a dizer o delegado responsável pelo caso, Paulo Sérgio Lauretto.

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