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Capital

Justiça nega liberdade a acusados por morte nos altos da Afonso Pena

Dupla alegou não ter histórico criminal, possuir residência fixa e ocupação lícita

Clayton Neves | 29/11/2021 16:38
Jhonny foi preso no último dia 3, no Bairro Chácara das Mansões. (Foto: Henrique Kawaminami)
Jhonny foi preso no último dia 3, no Bairro Chácara das Mansões. (Foto: Henrique Kawaminami)

O juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ªVara do Tribunal do Júri de Campo Grande, negou dar liberdade ao servente Jhonny de Souza Mota, de 25 anos, e o estudante Diego Laertes Vieira Vasconcelos, de 23, acusados pela morte do jovem Rhennan Matheus Oliveira Tosi, de 20 anos, baleado com um tiro no peito no dia 31 de outubro, nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

No pedido feito à Justiça, a dupla alegou não ter histórico criminal, possuir residência fixa e ocupação lícita. Justificou que, por estes motivos, deixá-los presos não é necessário.

Em sua decisão, o juiz afirmou que os fatos apontados por si sós, não justificam colocar os dois em liberdade. Observou que, até o momento, não houve “qualquer modificação no conteúdo ou na conduta dos requerentes que pudesse ensejar a revogação da prisão preventiva”

O caso - O desentendimento que terminou no assassinato de Rhennan teve início por causa de uma brincadeira do jovem. Vídeo mostra que discussão teria começado após ele girar uma cadeira próximo a Diego e atrapalhar o "zerinho" que o rapaz fazia com a moto.

As imagens foram gravadas por uma pessoa que estava nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, na noite deste domingo (31), quando Rhennan foi morto com um tiro.

No vídeo, o motociclista ainda joga a moto para cima de Rhennan e começa a falar com ele. Em seguida, um outro rapaz, de camiseta preta, com escrita amarela e boné - descrito como Jhonny Souza, de 23 anos - autor confesso do disparo que matou o estudante, fica ao lado do amigo e passa a apontar o dedo em direção à vítima.

A partir deste momento, segundo testemunhas, teve início a discussão que levou à morte de Rhennan.

Os acusados contaram a mesma versão sobre o homicídio, alegaram que estavam bêbados e o motivo da briga teria sido por besteira. Os dois amigos também confirmaram que não conheciam Rhennan.

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