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Capital

Justiça nega prisão domiciliar de ré por morte de ex-superintendente em motel

O pedido foi motivado pelo medo da disseminação do novo coronavírus (covid-19)

Viviane Oliveira | 16/04/2020 10:05
Fernanda permanece presa no Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" (Foto: reprodução/Facebook)
Fernanda permanece presa no Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" (Foto: reprodução/Facebook)

O Tribunal de Justiça manteve a prisão de Fernanda Aparecida da Silva Sylverio Costa, 28 anos, presa pelo assassinato do empresário e ex-superintendente de Gestão de Informações do governo do Estado, Daniel Nantes Abuchaim, 46 anos. O pedido foi motivado pelo medo da disseminação do novo coronavírus (covid-19) dentro dos presídios de Mato Grosso do Sul.

“Indefiro o requerimento de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas da prisão formulado pela defesa da acusada”, decidiu o juiz Carlos Alberto Garcete, em substituição na 2ª Vara do Tribunal do Júri. A decisão foi oficializada nesta quinta-feira (16) no Diário da Justiça. O documento anexado ao processo pelo advogado Dayver Magnum foi enviado à 2ª Vara do Tribunal do Júri no dia 7 de abril. Fernanda ainda não foi julgada.

Caso - Daniel foi morto a facadas no dia 19 de novembro de 2018 em um motel de Campo Grande. Seu corpo foi deixado logo em seguida, às margens de uma estrada vicinal no Jardim Veraneio. Fernanda foi presa pelo assassinato no dia 21 de novembro. Inicialmente, alegou que cometeu o crime sozinho, por vingança a um possível assédio contra a namorada.

Dias depois mudou a versão, afirmou que Daniel foi morto por um desconhecido e que só assumiu o homicídio após ter sido ameaçada. Em depoimento à justiça, reforçou sua inocência e revelou ter sido sequestrada e forçada a participar do homicídio.

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