Lançado há 1 ano, Hospital Municipal segue em licitação e sem obras
A promessa é que a unidade tenha 259 leitos para reforçar o SUS
Lançado em primeiro de julho do ano passado e com previsão de entrega em 2026, o HMCG (Hospital Municipal de Campo Grande) segue com a licitação em andamento. Por enquanto, nem sinal de obra no terreno da Rua Augusto Antônio Mira, no Bairro Chácara Cachoeira.
RESUMO
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O Hospital Municipal de Campo Grande (HMCG), anunciado há um ano pela prefeita Adriane Lopes, permanece apenas no papel. A licitação para a construção do complexo hospitalar, que deveria ser entregue em 2026, ainda está em andamento, sem sinais de obras no terreno localizado na Rua Augusto Antônio Mira. O projeto prevê um complexo de 14,9 mil metros quadrados com atendimento exclusivo pelo SUS, contemplando 259 leitos, 10 salas de cirurgia e 53 consultórios. A construção será viabilizada por meio de contrato "built to suit", com empréstimo autorizado de até R$ 268 milhões.
Há um ano, durante grande evento na quadra do parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho, um dos mais populosos da cidade, a prefeita Adriane Lopes (PP) anunciou que a prefeitura fecharia um tipo de contrato pelo qual a empresa que vai construir o prédio receberia um aluguel para mantê-lo e, mais tarde, o local seria incorporado ao patrimônio público.
O aviso de licitação foi publicado em 2 de julho do ano passado. A Concorrência Eletrônica 11/2024 previa a contratação de pessoa jurídica para implantação de complexo hospitalar. A modelagem é “built to suit” (locação sob demanda), com a unidade mobiliada e equipada, permitindo o perfeito funcionamento de todas as áreas do hospital. O recebimento das propostas estava previsto para 27 de setembro de 2024.
Antes, em 21 de agosto do ano passado, a prefeita publicou lei autorizando o Poder Executivo a contratar operação de crédito para construção do Hospital Municipal e aquisição de equipamentos e mobiliários. O empréstimo era de até R$ 268.648.034,06.
No Portal da Transparência da Prefeitura de Campo Grande, a concorrência pública aparece em andamento. A última movimentação foi em agosto do ano passado. As empresas Endeal Engenharia (Paraná) e Odila Construtora solicitaram esclarecimentos.
O então vereador André Luís Soares da Fonseca entrou com pedido na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande para suspensão do edital. Mas o pedido foi negado pelo Poder Judiciário.

Com área de 14,9 mil metros quadrados, o complexo oferecerá atendimento 100% via SUS (Sistema Único de Saúde). Serão 259 leitos, sendo 49 de pronto atendimento; 20 de CTI (Centro de Tratamento Intensivo), 10 pediátricos e 10 para adultos e 190 de enfermaria, sendo 60 pediátricos, 60 adultos para homens e 70 para mulheres.
Também haverá uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para adulto e pediátrica; 10 salas de cirurgia; 53 consultórios e 19 salas de exames de imagem, além de centro de diagnóstico, laboratório, guarita, jardim e estacionamento com 225 vagas.
A reportagem solicitou informações à prefeitura sobre andamento da licitação e previsão de início da obra, mas não recebeu resposta até a publicação da matéria.
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