Mais uma denúncia é juntada ao processo sobre mau cheiro de frigorífico
Desta vez, morador da Nova Campo Grande pede R$ 25 mil de indenização pelos transtornos

Um novo processo foi ajuizado contra o frigorífico JBS, localizado na saída para Terenos, em Campo Grande. Desta vez, um morador da Vila Nova Campo Grande solicita R$ 25 mil de indenização por danos morais devido aos transtornos causados pelo mau cheiro proveniente da unidade. Ele se junta a outros 16 vizinhos que já haviam ingressado com ações semelhantes.
O autor relata que é obrigado a manter sua residência trancada, evitando até mesmo frequentar a varanda, devido à fumaça fétida que toma conta do ambiente. O odor afeta diretamente mais de cem mil moradores da região, causando sintomas como enjoo e dores de cabeça. Indignados com a situação, os moradores têm clamado por uma solução por parte dos órgãos públicos fiscalizadores.
RESUMO
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Moradores da Vila Nova Campo Grande, em Campo Grande (MS), seguem com ações judiciais contra o frigorífico JBS por danos morais devido ao mau cheiro. Um novo processo, solicitando R$ 25 mil em indenização, se junta a outros dezesseis já existentes. O odor, que afeta mais de cem mil pessoas, causa enjoo e dores de cabeça, levando os moradores a manterem suas casas fechadas. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) também move ação contra a JBS por danos ambientais. Investigações apontam irregularidades no setor de produção de farinha de ração animal como fonte do mau cheiro. Apesar de melhorias constatadas em vistoria recente, novas denúncias indicam a persistência do problema. A instalação de cortina arbórea e outras medidas de mitigação foram recomendadas. A JBS afirma operar dentro da legislação e se dispõe a dialogar com a comunidade.
Além das ações individuais, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) também move uma ação contra a JBS por danos ambientais, que tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.
Em investigações conduzidas pelo MPMS, com apoio do Imasul (Instituto Estadual de Meio Ambiental), foram identificadas várias irregularidades na operação do frigorífico. O mau cheiro é atribuído ao setor de produção de farinha para ração animal, onde restos de carne e ossos são processados. Apesar da presença de filtros, os moradores continuam a relatar incômodos, levando a ações judiciais por danos morais ambientais.
Persiste - Vistoria recente, do Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução) constatou melhorias na redução do mau cheiro, mas novas denúncias indicam que o problema persiste.
A intensidade dos odores varia conforme a direção do vento. Por isso, foi recomendada a instalação de uma cortina arbórea ao redor da fábrica, além de outras medidas para mitigar o problema, como o isolamento de áreas com maior emissão de gases. A promotora Luz Marina está acompanhando o caso e novas vistorias estão previstas.
Em todas as manifestações, a empresa afirma que opera em conformidade com a legislação ambiental e mantém rígidos padrões de segurança no descarte dos resíduos de sua atividade industrial. Também expressa disposição para dialogar com os moradores da região e atender às demandas da comunidade.
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