Manifestantes aguardam fim de reunião em Brasília para deixar sede do Incra
Lideranças dos movimentos que lideram invasão estão em encontro com o presidente nacional do Incra
Cerca de 600 membros de oito movimentos sociais de trabalhadores sem terra aguardam fim da reunião, que acontece neste momento em Brasília, com lideranças sul-mato-grossenses e representantes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) nacional e local, para definir se deixam a sede do órgão em Campo Grande. A invasão começou na manhã de segunda-feira (24) e já dura mais de um dia.
Na reunião, os líderes dos movimentos locais pedem mais agilidade no processo da reforma agrária no Estado e a reestruturação do órgão e, caso essas reivindicações sejam aceitas, segundo Rodionei Merlin, diretor do FNL (Força Nacional de Luta), eles prometem desocupar o prédio.
Além de líderes dos manifestantes, participam da reunião o presidente nacional do Incra, Leonardo Góes Silva, e o superintendente de Mato Grosso do Sul, Humberto Maciel. De acordo com Humberto, o encontro está indo bem e estão próximos de uma solução para o impasse.
No momento, segundo a assessoria do Incra-MS, os funcionários seguem impedidos de ter acesso ao interior da sede do órgão, localizado na Rua 25 de dezembro com a Antônio Maria Coelho. Os invasores aguardam o resultado da reunião em Brasília para deliberar se deixam o prédio.