Médico é preso após denúncia de importunação sexual durante consulta
O médico, de 59 anos, foi interrogado na delegacia e negou qualquer conduta inadequada
Mulher de 50 anos denunciou um médico por importunação sexual durante consulta em clínica particular, na segunda-feira (19), em Campo Grande. O profissional foi preso em flagrante e vai passar por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (21), na Justiça, para definir se ficará preso aguardando o andamento do inquérito ou se poderá responder em liberdade.
RESUMO
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Médico de 59 anos foi preso em flagrante em Campo Grande, acusado de importunação sexual por uma paciente de 50 anos. A vítima relatou que o profissional fez comentários inapropriados de cunho sexual durante uma consulta para tratar um problema no pé. A sobrinha da paciente, presente no momento, confirmou o relato. O médico também teria beijado a paciente perto da boca sem consentimento, na saída da clínica. O profissional nega as acusações, afirmando ter realizado apenas exame clínico. Ele passará por audiência de custódia para definir se responderá ao processo em liberdade ou preso. A polícia investiga o caso.
Segundo o boletim de ocorrência, a paciente procurou atendimento médico devido a um problema no pé, mas se sentiu constrangida com a conduta do profissional, de 59 anos, durante a consulta.
Conforme o relato da vítima, o médico fez comentários de cunho sexual, contando que namorava uma mulher “nova e gostosa” e relatando casos envolvendo colegas de profissão, inclusive mencionando que um deles teria morrido após tomar tadalafila (medicamento usado para tratar a disfunção erétil).
A paciente afirmou que ficou desconfortável e decidiu interromper a consulta. Na saída, o médico teria se aproximado e, sem consentimento, tocado o rosto da paciente e lhe dado um beijo próximo da boca.
A mulher estava acompanhada da sobrinha, de 31 anos, que presenciou a cena e confirmou os relatos. Após o episódio, a paciente entrou em contato com a administração da clínica e foi orientada a registrar boletim de ocorrência. O caso foi comunicado inicialmente ao marido da vítima, que é policial civil.
O médico, de 59 anos, foi interrogado e negou qualquer conduta inadequada. Ele afirmou que apenas realizou exame clínico normal e que não fez comentários sobre sua vida pessoal. O caso segue sob investigação policial.
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