Menos de 2 meses após retomada, empresas param tapa-buraco na Capital
Novos contratos da licitação do tapa-buraco foram assinados em dezembro
Depois de decisão judicial que suspendeu a licitação feita para contratar empresas responsáveis pelo serviço de tapa-buraco em Campo Grande, os serviços privados foram novamente interrompidos, menos de 2 meses após a assinatura do contrato comas empresas escolhidas. Agora, a Prefeitura está apenas com as equipes próprias, 3 no total. Nesta quinta-feira (8), os trabalhos passam por cinco bairros da Capital.
A informação é do secretário-adjunto de Infraestrutura, Transporte e Habitação Ariel Serra. Sem as equipes privadas, nesta quinta-feira, os trabalhos concentram-se nos bairros Jardim Itamaracá, Pioneiros, Moreninha, Jardim Paulista e Vila Olinda.
Suspensão - A Justiça suspendeu a licitação do tapa-buraco em Campo Grande, que leva o número 004/2017, a pedido da empresa Reiter Serviços Eireli. A firma alega que venceu os lotes 6 e 7 (regiões Prosa e Segredo) da licitação 010/2016, que foi lançada pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP), mas foi surpreendida pela decisão da prefeitura em maio do ano passado, quando o prefeito Marquinhos Trad (PSD) anulou a primeira licitação e abriu novo processo.
O novo impasse ocorre exatos 51 dias depois de o prefeito Marquinhos Trad assinar contratos com as quatro empresas que estão responsáveis pelo serviço de tapa-buraco em Campo Grande, no dia 20 de dezembro. Com os trabalhadores nas ruas da Capital, as quatro empreiteiras selecionadas ficaram de receber R$ 34,2 milhões para realizar os trabalhos. Das equipes, 35 pertencem as empresas e cinco do próprio município.
Quando a licitação foi feita, o tapa-buraco já havia enfrentando um outro imbróglio e a prefeitura atuava apenas com equipes próprias desde setembro de 2017.
A Procuradoria Geral do Município informou que está analisando a decisão para definir sobre a interposição de recurso para derrubar a liminar.