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Capital

Morador de rua que assassinou estudante com mata-leão vai a júri

Danilo Cezar de Jesus dos Santos foi encontrado morto em terreno baldio no dia 8 de março

Ana Paula Chuva | 27/07/2023 13:28
Railson mostrando como pegou a vítima, quando, supostamente, forçou ato sexual. (Foto: Reprodução)
Railson mostrando como pegou a vítima, quando, supostamente, forçou ato sexual. (Foto: Reprodução)

O juiz Aluizio Pereira dos Santos pronunciou Railson de Melo Ponte, vulgo Maranhão, por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e mediante traição ou emboscada, furto e por ocultação de cadáver. O morador de rua é acusado de matar o estudante Danilo Cezar de Jesus Santos, 29 anos, com um golpe mata-leão em março deste ano.

Railson foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) no dia 22 de março, 14 dias após o estudante ser encontrado morto nos fundos de um terreno baldio na Rua Marechal Rondon, Centro, em Campo Grande. O morador de rua foi preso em flagrante por equipe da DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) e confessou o crime.

Na ocasião, ele contou que levou o estudante até o terreno para usarem drogas e que Danilo havia tentado manter relação sexual com ele, mas que não havia premeditado o crime. No entanto, para o delegado José Roberto de Oliveira Junior, a versão continha diversas falhas e que as câmeras de segurança mostraram que apenas o autor saiu do terreno.

Para a promotora de Justiça Luciana do Amaral Rabelo, Railson matou Danilo por motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, ele escondeu o corpo do estudante em uma área de vegetação praticando assim a ocultação de cadáver.

O morador de rua também foi denunciado por furto já que, após matar o estudante, subtraiu para si o telefone celular da vítima. Com isso, para o MP, a autoria e o materialidade do crime ficaram comprovadas durante as investigações.

No último dia 18, o juiz Aluizio então decidiu pronunciar Railson pelos crimes e determinou que ele passe por julgamento, no entanto, o júri ainda não tem data marcada. Segundo o magistrado, a materialidade ficou comprovada no laudo necroscópico e os indícios de autoria estão presentes e são suficientes, por isso, as qualificadoras devem ser mantidas.

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Local onde o corpo de Danilo foi encontrado após dias desaparecido (Foto: Reprodução)

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