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Capital

Morto em troca de tiros participou de latrocínio em construtora

Homem morreu em operação da PM para capturar foragidos em Campo Grande

Dayene Paz e Bruna Marques | 09/11/2022 08:10
Policiais e perícia na casa do Aero Rancho, em Campo Grande, nesta manhã. (Foto: Marcos Maluf)
Policiais e perícia na casa do Aero Rancho, em Campo Grande, nesta manhã. (Foto: Marcos Maluf)

André Eduardo Vargas Maia, de 30 anos, que morreu durante confronto com policiais militares, durante a Operação Espartanos, nesta quarta-feira (9), no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, já tem passagem por latrocínio. Em 2011, ele participou da tentativa de assalto a uma construtora, na Vila Bandeirantes, que terminou na morte do engenheiro eletricista Severino de Souza Júnior, de 38 anos.

Polícia encontra digitais em caso de latrocínio em construtora. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Polícia encontra digitais em caso de latrocínio em construtora. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

André tem mais uma passagem criminal, por roubo à mão armada. Ainda, o Campo Grande News apurou que ele é irmão de Franks Vargas Maia, de 29 anos, que atualmente se encontra preso e também tem passagem por latrocínio. Franks tem envolvimento na morte do policial militar Rony Mayckon Varoni de Moura da Silva, em 2014, na Capital.

Rony dirigia um veículo Volkswagen Saveiro e estava com um colega cabo da Polícia Militar, na rotatória da BR-262 com o anel rodoviário, na saída para Aquidauana. Eles foram cercados por duas motocicletas ocupadas por quatro homens. Eles teriam matado o policial a tiros para roubar um malote com R$ 20 mil.

Operação - Nesta quarta-feira (9), 28 policiais saíram às ruas de Campo Grande, divididos em sete equipes, para cumprir cinco mandados de prisão da Operação Espartanos I.

Durante a ocorrência, além de André Eduardo, outra pessoa morreu ao reagir e atirar contra os policiais. Trata-se de Ana Paula dos Santos Silva, conhecida como "Boladona".

Ana Paula tem passagens por roubo. Conforme apurado, ela se passava por homem durante os crimes, sendo que todas as vítimas se referiam ao "autor" como um homem obeso. Durante as investigações a polícia descobriu que se tratava na verdade de Ana Paula. Ela andava sempre armada e era muito agressiva durante os roubos.

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