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Capital

Nova área deve começar a receber entulho a partir da próxima semana

Espaço fica na saída para Três Lagoas

Anahi Zurutuza | 13/01/2017 14:53
Caminhão-caçamba fazendo o transporte de entulho para despejo (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Caminhão-caçamba fazendo o transporte de entulho para despejo (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande está preparando uma área na saída para Três Lagoa – no leste da Capital – para receber o entulho que acumula há pouco mais de um mês, desde que o aterro do Jardim Noroeste foi fechado por ordem da Justiça, em 3,8 mil caçambas espalhadas pela cidade. A previsão é que a partir da próxima semana o depósito esteja pronto e seja liberado o acesso para os caçambeiros.

O “buraco” foi aberto pelo Dnit (Departamento Nacional Nacional de Infraestrutura de Transportes) na retirada de terra para obras na rodovia, conforme informações divulgadas pela prefeitura.

Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Marcos da Fonseca, a prefeitura trabalha na demarcação do espaço e, segundo a assessoria de imprensa, o município “vai acompanhar toda operação, respeitando normas ambientais e evitando que o entulho acumulado neste ano seja depositado fora da área demarcada”.

Segunda área – A administração municipal também pediu ajuda ao governo do Estado, conforme informou o secretário de Governo, Antônio Lacerda. "Vão nos ceder uma área na Gameleira, onde já estamos fazendo um levantamento ambiental", adiantou entre entrevista ao Campo Grande News nesta quinta-feira (11).

O local fica a 16 km do Centro, na estrada da Gameleira e tem, conforme o secretário, cerca de 6 mil metros cúbicos de capacidade - o que seria insuficiente para receber todo o entulho acumulado na cidade até agora.

Contudo, ainda não há previsão de quando esta área estará liberada.

Na sequência da direita para a esquerda, secretários Antônio Lacerda, José Marcos da Fonseca e Rudi Fiorese (Foto: PMCG/Divulgação)
Na sequência da direita para a esquerda, secretários Antônio Lacerda, José Marcos da Fonseca e Rudi Fiorese (Foto: PMCG/Divulgação)

Provisório– O despejo na área é provisório, apenas para esvaziar as caçambas que já estão cheias. O Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos responsabiliza o município apenas pela coleta do lixo doméstico. O gerador do resíduo descartado da construção civil é responsável pela destinação do mesmo.

Conforme ficou definido em reunião entre os secretários de Governo, Antônio Lacerda, de Infraestrutura, Rudi Fiorese, de Meio Ambiente e empresários do setor, os caçambeiros terão de recorrer a aterros particulares.

Atualmente, dois depósitos privados na Capital têm autorização para receber entulho. Outras duas empresas solicitaram licença ambiental, que ainda estão sob análise.

A prefeitura negocia com a Solurb – empresa responsável pela coleta de lixo e administração do aterro sanitário na Capital – a criação de ao menos dez Ecopontos neste ano, que também recolheriam entulho.

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