Nova unidade da Deam vai cuidar de investigações após flagrante
Estrutura no Centro terá cartórios e equipe para agilizar inquéritos de violência contra mulheres

A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) vai ganhar uma segunda unidade em Campo Grande, com função exclusiva para a fase de investigação de crimes contra mulheres. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14) pelo secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, durante coletiva na Governadoria (leia aqui).
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Campo Grande terá segunda unidade da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), focada exclusivamente em investigações. A nova estrutura, localizada na Rua Abrão Júlio Rahe, no Centro, será responsável por oitivas e diligências para instrução de inquéritos policiais. O atendimento a flagrantes e exames de corpo de delito permanecerá na Casa da Mulher Brasileira. A mudança integra melhorias no atendimento às vítimas de violência, implementadas após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, que expôs falhas no sistema.
O espaço, localizado na Rua Abrão Júlio Rahe, próximo a Rio Grande do Sul, no Centro, terá modernas instalações e vai receber cartórios da delegacia. A previsão é iniciar as obras em até 10 dias e concluir a estrutura no prazo máximo de 90 dias.
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De acordo com Videira, a "unidade dois" será responsável por oitivas de testemunhas, complementação de depoimentos de vítimas e demais diligências necessárias para instruir inquéritos policiais. “Ela vem para potencializar o atendimento especializado e ampliar a capacidade de investigação dos crimes contra as mulheres”, destacou.
O atendimento de flagrantes e exames de corpo de delito continuará na Casa da Mulher Brasileira, onde também permanecem os serviços de acolhimento social, atendimento psicológico e o núcleo do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). “Toda mulher que precisar deve continuar procurando a Casa da Mulher Brasileira, porque lá está toda a rede de proteção. A unidade dois é para a etapa posterior à autuação”, explicou o secretário.
Essas mudanças fazem parte de um pacote de melhorias na estrutura de atendimento às mulheres vítimas de violência, anunciado seis meses após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte. O caso expôs falhas no acolhimento e motivou a revisão dos protocolos e do fluxo de trabalho da Deam.
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