Novo contrato de corredor de ônibus da Marechal Deodoro é de R$ 9,6 milhões
Prefeitura publicou contratação de empresa selecionada para realizar a obra em um ano
RESUMO
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A Prefeitura de Campo Grande firmou contrato de R$ 9,6 milhões com a Engevil Engenharia Ltda para concluir o corredor de ônibus na Avenida Marechal Deodoro. A obra, parte do Corredor Sudoeste, estava paralisada desde 2022 e deve ser finalizada em 360 dias. O projeto, iniciado há dez anos, integra o PAC 2 do Governo Federal e já enfrentou críticas e ações judiciais. A prefeita Adriane Lopes destacou a necessidade de concluir obras em andamento, apesar das controvérsias sobre o impacto no trânsito local.
A Prefeitura publicou hoje o extrato de contrato com a empresa Engevil Engenharia Ltda para a conclusão da obra de um corredor de ônibus na Avenida Marechal Deodoro, na região da saída para Sidrolândia. A obra é estimada em R$ 9,6 milhões e deve ser concluída no prazo de 360 dias.
A estrutura viária do chamado Corredor Sudoeste compreende o trecho entre o Terminal Aero Rancho e o Terminal Bandeirantes. A licitação já tinha sido concluída e ainda não havia sido publicada a contratação porque faltava a etapa de elaboração dos termos do contrato pela Procuradoria do Município.
Essa obra já tinha etapas concluídas, com a inclusão de muretas em trechos da avenida para a delimitação da via rápida do transporte coletivo e acabou sendo paralisada. Ela estava paralisada desde o começo de 2022. Na época da campanha eleitoral, no ano passado, houve debates sobre a iniciativa, por retirar trechos da avenida, concentrando o fluxo de veículos. À época, a prefeita Adriane Lopes (PP) justificou que o modelo foi idealizado antes de sua gestão e ela precisava concluir as obras que já estavam em andamento e que a extensão do modelo de corredores poderia ser debatida para etapas futuras.
A cidade já tem corredor na Rua Brilhante e na Rui Barbosa, houve início na Bandeirantes e também adaptações no pavimento na Rua Bahia, mas a obra não avançou, tendo até ação judicial movida por moradores, rejeitada pela Justiça. O projeto é de dez anos atrás, com sete corredores.
No extrato do contrato a obra é mencionada como sendo integrante do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal.
No começo do ano, a reportagem esteve no local e ouviu relatos de que a obra inacabada acabava prejudicando o trânsito e causando acidentes além de ter se tornado ponto de descarte de lixo, sendo flagrado até o abandono de um sofá velho.
