Padaria antiga no Autonomista vai se transformar em prédio de 22 andares
O empreendimento irá ocupar uma área de 2.881,50 m², de uma esquina a outra

Padaria antiga localizada na Rua das Garças, no Bairro Autonomista, em Campo Grande, será demolida para dar lugar a um condomínio residencial de 22 andares. O empreendimento vai ocupar uma área de 2.881,50 m², de uma esquina a outra.
RESUMO
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Uma antiga padaria na Rua das Garças, bairro Autonomista, em Campo Grande, será demolida para dar lugar a um condomínio residencial de 22 andares. O empreendimento ocupará 2.881,50 m² e contará com 92 unidades habitacionais, com previsão de abrigar 276 moradores de renda média entre R$ 10 mil e R$ 15 mil mensais. As obras devem iniciar no primeiro semestre de 2027 e terminar em 2030, gerando R$ 4,8 milhões em impostos. O projeto, que será debatido em audiência pública em fevereiro de 2026, utilizará a Outorga Onerosa do Direito de Construir para sua execução.
O projeto prevê a construção somente de uma torre residencial, além de subsolo, parte do térreo e um pavimento intermediário destinados a vagas de garagem. Ao todo, serão 92 unidades habitacionais.
A estimativa é que aproximadamente 276 pessoas passem a morar no condomínio após sua ocupação total. A renda média das famílias é entre R$ 10 mil e R$ 15 mil mensais.
As obras devem começar no primeiro semestre de 2027, com previsão de conclusão no segundo semestre de 2030. Durante todo o processo de implantação, o empreendimento deverá gerar um total de R$ 4.813.256,02 em impostos, contribuindo para a arrecadação municipal.
A demolição da padaria e a construção do novo condomínio representam mais um passo na verticalização de Campo Grande. Imagens do Google Maps mostram que a padaria estava em funcionamento em 2011, mas em 2019 já não estava mais.
Conforme o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), a escolha do local é estratégica, pois se trata de uma área urbana consolidada, com fácil acesso a serviços, comércios e equipamentos públicos, o que deve garantir maior integração do novo edifício ao entorno.
Para a execução do projeto, será necessária a utilização do OODC (Outorga Onerosa do Direito de Construir), que é um mecanismo previsto na legislação urbanística que permite ao empreendedor construir acima do limite básico permitido naquela área, desde que pague ao município uma contrapartida financeira.
O estudo será debatido no dia 5 de fevereiro de 2026, por meio de audiência pública realizada pela Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano).
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