Para conter erosão no Rio Anhanduí, Ernesto Geisel volta a ser interditada
Recuperação ocorre próximo ao cruzamento com a Manoel da Costa Lima e trânsito, que segue em apenas uma pista
Avenida Ernesto Geisel amanheceu nesta segunda-feira (29) com mais uma equipe de obras. Desta vez, o objetivo é conter a erosão no Rio Anhanduí. O serviço acontece no trecho próximo ao cruzamento com a Avenida Manoel da Costa Lima, em frente ao Ginásio Guanandizão, onde uma das pistas está interditada. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) faz a segurança de trânsito no local.
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A Prefeitura de Campo Grande iniciou obras de contenção de erosão no Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, próximo ao Ginásio Guanandizão. O serviço, com previsão de 15 a 20 dias, inclui reaterro e terraplanagem, visando evitar novos desmoronamentos. A intervenção ocorre após o projeto de infraestrutura da avenida, orçado em R$ 150 milhões, ter sido rejeitado pelo Novo PAC do Governo Federal. O tráfego está em pista única no local, com monitoramento da Guarda Civil Metropolitana para garantir a segurança dos motoristas.
Como apenas uma pista está liberada, o tráfego é feito em via única e a orientação das autoridades é para que os motoristas redobrem a atenção, principalmente em relação à velocidade. O prazo previsto é de 15 a 20 dias e os trabalhos consistem na recuperação da área, com reaterro (compactação e troca de solo) e todo o serviço de terraplenagem.
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O horário de atuação dos trabalhadores é das 7h às 16h, podendo se estender conforme a demanda. O objetivo, além de reparar o local, é evitar novos desmoronamentos. Nesse ponto, não está prevista a instalação de drenagem.
Na semana passada, o Campo Grande News havia noticiado que a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) realizava levantamento técnico dos pontos de erosão da Ernesto Geisel para obras emergenciais, já que o projeto submetido ao Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não foi aprovado pelo Governo Federal.
Enquanto o reparo não era iniciado, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) havia colocado cones para sinalizar o buraco e alertar os condutores. Poucos metros à frente, na Rua do Aquário, a cratera vinha sendo usada como depósito de lixo, animais mortos e galhos de árvore.
Em janeiro de 2025, o projeto de infraestrutura da Avenida Ernesto Geisel, no valor de R$ 150 milhões, submetido ao Novo PAC, foi rejeitado para receber recursos diretos do OGU (Orçamento Geral da União).
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