Patrulha Maria da Penha prestou mais de 1,6 mil atendimentos só no 1º semestre
Além de chamadas pelo 153, atendimentos acompanham mulheres que entraram com pedido de medida protetiva
Mais de 1,6 mil atendimentos domiciliares foram realizados no primeiro semestre de 2020 por equipes da Patrulha Maria da Penha, formada por servidores da Guarda Civil Metropolitana, capacitados para proteger mulheres vítimas de agressão. As visitas tiveram por objetivo fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas de urgência e boa parte foi resultado de ligações por meio do número 153.
Segundo a prefeitura de Campo Grande, mesmo em tempos de pandemia, equipes estão de plantão 24 horas por dia, disponíveis para prestar o atendimento que a vítima precisa.
“Há todo um cuidado no tratamento das vítimas fragilizadas, através de um tratamento humanizado”, ressalta a coordenadora da Patrulha, Nélis Braúna. Ainda segundo ela, todas as atividades seguem a risca os protocolos de biossegurança durante a pandemia.
Histórico – Formada por 26 guardas municipais capacitados, a Patrulha Maria da Penha presta atendimentos desde fevereiro de 2015, data da inauguração da Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande, referência no país.
Toda a equipe é devidamente formada por meio de treinamentos ministrados pela DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), Subsecretar Municipal de Políticas para as Mulheres (Semu) e Defensoria Pública.
Além das chamadas por meio do 153, atendimentos também são realizados com o objetivo de acompanhar mulheres que entraram com pedido de medida protetiva. Se durante o atendimento houver flagrante, o agressor é preso e conduzido à Casa da Mulher Brasileira, para que sejam providenciadas as medidas cabíveis.
Ainda segundo balanço do primeiro semestre, as principais atividades foram visitas domiciliares, ou no local de trabalho, para verificar a condição de segurança, bem-estar e o cumprimento das medidas por parte dos acusados.