Patrulhamento na Coronel Antonino deve ser reforçado após reclamações
Comerciantes alegam “invasão de andarilhos” na região e PM pede que ocorrências sejam registradas
Em reunião realizada na noite de quarta-feira (9), cerca de 100 lojistas relataram a representantes da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), Polícia Civil, Guarda Civil Metropolitana e outras entidades a sensação de insegurança vivida no bairro e na Avenida Coronel Antonino, em Campo Grande. O encontro foi motivado por denúncias de furtos de fios de energia, arrombamentos em comércios e ameaças a clientes.
RESUMO
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Em Campo Grande, comerciantes da Avenida Coronel Antonino expressaram preocupações sobre segurança em reunião com autoridades locais, incluindo a Polícia Militar e a Guarda Civil. Relataram furtos e ameaças, pedindo mais patrulhamento. A PM prometeu intensificar rondas e destacou a importância de registrar ocorrências para melhor atuação. A reunião contou com representantes de várias entidades, mas a ausência da vice-prefeita causou frustração. Uma audiência pública sobre o tema está prevista para o dia 26. A colaboração entre comunidade e órgãos de segurança é vista como essencial para resolver os problemas.
Um dos organizadores da reunião, o comerciante Paulo de Mattos Pinheiro, afirmou que a Polícia Militar reafirmou o compromisso com a população e informou que já realiza patrulhamento na região, mas que esse trabalho será intensificado. “A gente quer ver um resultado melhor, mas estou vendo hoje (10) que a Polícia Militar já intensificou as rondas na nossa região”, declarou.
Em nota, a assessoria da PMMS informou que o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel Emerson de Vicente Almeida, participou da reunião ao lado de comandantes dos batalhões que atendem a área. Durante o encontro, foram prestados esclarecimentos aos moradores e comerciantes sobre as ações de policiamento, realizadas de forma contínua com apoio de unidades especializadas, como o Batalhão de Choque e o Batalhão de Trânsito.
Segundo a corporação, o policiamento é planejado com base na análise de dados estatísticos extraídos dos boletins de ocorrência e dos atendimentos realizados à comunidade. Por isso, reforçou-se a orientação para que os moradores repassem informações diretamente às equipes policiais ou registrem os crimes na delegacia, o que permite uma atuação mais eficaz.
A PM também destacou o reforço no número de viaturas em circulação, conforme o planejamento estratégico da corporação, e ressaltou a importância da atuação conjunta da comunidade e de outros órgãos, já que a situação envolve questões relacionadas à saúde pública, assistência social e outras áreas.
Paulo de Mattos adiantou que pretende acionar novamente a Defensoria Pública e a Polícia Militar para que operações semanais sejam realizadas na região, com o objetivo de identificar “andarilhos” e, assim, reduzir a presença de pessoas em situação de rua no entorno da Coronel Antonino.
Segundo ele, é necessário que outras instituições também atuem na solução do problema. Por isso, participaram da reunião representantes da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), das comissões de Segurança Pública e Direitos Humanos da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), da Câmara Municipal de Campo Grande e da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).
Com relação ao Legislativo, Paulo informou que o vereador André Salineiro (PL) representou a Câmara na reunião e se comprometeu a viabilizar uma audiência pública sobre o tema, prevista para ocorrer no próximo dia 26. A expectativa é de que, já na próxima semana, os comerciantes se reúnam com o parlamentar para definir os detalhes do encontro.
Ainda segundo Paulo, houve frustração por parte dos lojistas com a ausência da vice-prefeita e secretária da SAS, Camila Jara, que não participou da reunião. Um representante da secretaria esteve presente, mas, segundo o comerciante, “repetiu todas as coisas que ja gente já conhece" sobre as ações que dizem estar em andamento.
Apesar disso, ele elogiou o trabalho da Guarda Civil Metropolitana na região e apontou demora no registro de boletins de ocorrência pela Polícia Civil como um dos fatores que desestimulam comerciantes a denunciarem os crimes, dificultando a atuação das forças de segurança.
A Acicg foi procurada pela reportagem, mas até a publicação da matéria não enviou resposta. A Polícia Civil também foi consultada, mas disse que não responderia.
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