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Cidades

Mais de 200 cirurgias para correção de lábio leporino são realizadas em MS

A fissura labiopalatina é uma má-formação congênita que afeta alimentação, respiração e fala

Por Ketlen Gomes | 12/04/2025 17:44
Mais de 200 cirurgias para correção de lábio leporino são realizadas em MS
Lucy comemora cirurgia de correção de fissura labiopalatina dos filhos. (Foto: Helton Davis/SES)

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgou balanço das cirurgias corretivas para fissura labiopalatina realizadas por meio do programa MS Saúde – Mais Saúde, Menos Fila, em parceria com a Funcraf (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Craniofaciais). Até 30 de março, foram feitas 212 cirurgias em 110 pacientes.

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A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Funcraf, realizou 212 cirurgias corretivas de fissura labiopalatina em 110 pacientes até março de 2023, como parte do programa MS Saúde – Mais Saúde, Menos Fila. A condição congênita, que afeta alimentação, respiração e fala, é diagnosticada por ultrassonografia a partir da 14ª semana de gestação. O programa, que atende principalmente crianças e bebês, oferece uma rede de cuidados desde o diagnóstico até o pós-operatório, como relatado por Lucy Gomes, mãe de duas crianças beneficiadas.

A fissura labiopalatina é uma má-formação congênita que ocorre durante a gestação e se caracteriza por uma abertura vertical no céu da boca, no lábio superior e na base do nariz, geralmente de um lado do rosto.

O diagnóstico pode ser feito por ultrassonografia a partir da 14ª semana de gestação, mas, na maioria dos casos, é identificado após o parto. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), um a cada 700 bebês nasce com lábio leporino, como também é conhecida a condição, e muitos não têm acesso ao tratamento adequado na vida adulta.

A fissura labiopalatina afeta a alimentação, a respiração, o desenvolvimento da fala e da audição, além de causar problemas dentários, faciais, sociais e emocionais, especialmente devido ao bullying sofrido por muitos pacientes.

De acordo com o Estado, a maioria dos atendidos é formada por crianças e bebês. É o caso de Lucy Gomes, mãe de duas crianças que nasceram com fissura labiopalatina. Ela conseguiu realizar as cirurgias dos filhos por meio do programa MS Saúde. Lucy conta que, ao descobrir a condição, "foi um susto grande", pois não sabia como lidar com a situação. Um dos filhos passou pelas primeiras cirurgias em João Pessoa (PB), já que em Mato Grosso do Sul os procedimentos ainda não eram oferecidos.

O programa viabilizou as cirurgias das duas crianças, além de garantir uma rede de cuidados que, segundo Lucy, acompanha desde o primeiro atendimento até o pós-operatório e a fase de adaptação.

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