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Capital

Prefeita diz que trabalha para imbróglio sobre tarifa não impactar usuário

Impasse sobre aumento do vale-transporte continua e município analisa melhor saída para solucionar problema

Por Gabriela Couto e Caroline Maldonado | 26/02/2024 12:27
Prefeita Adriane Lopes (PP), durante discurso na agenda oficial da manhã desta segunda-feira (26) (Foto: Marcos Maluf)
Prefeita Adriane Lopes (PP), durante discurso na agenda oficial da manhã desta segunda-feira (26) (Foto: Marcos Maluf)

Prefeita Adriane Lopes (PP) abordou as complexidades e desafios enfrentados pela administração em relação à tarifa de ônibus, durante agenda pública na manhã desta segunda-feira (26).

"A gente não chegou ainda a uma conclusão devido à judicialização. Mas assim que a nossa equipe tiver a resposta final, nós vamos convocá-los [imprensa] para poder estar divulgando as decisões que serão tomadas, de que forma, com todos os detalhes que é importante para que a população possa ter o entendimento", disse.

O embate entre o Consórcio e o município sobre o valor da tarifa técnica tem sido prioridade nos esforços da Prefeitura, que trabalha para minimizar o impacto financeiro para os usuários.

"O meu trabalho, desde que eu assumi a gestão da Prefeitura, é que o impacto na vida dos usuários seja o menor possível. A nossa equipe está sentando, conversando, ouvindo, porque sugestões vêm a todo momento. A Câmara tem feito sugestões tentando ajudar, o Executivo [estadual] e toda sugestão é bem-vinda, mas ainda não há uma conclusão sobre essa pauta", afirmou a prefeita.

Adriane Lopes também destacou os esforços para expandir o serviço de transporte coletivo, buscando alternativas para evitar um aumento drástico na tarifa. "Tanto é que a gente já lutou por mais ônibus e conseguimos, nós não trouxemos aqui a proposta de aumento da tarifa", enfatizou.

Justiça determinou à prefeitura que eleve o preço da passagem do transporte coletivo (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Justiça determinou à prefeitura que eleve o preço da passagem do transporte coletivo (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Agereg – Na última sexta-feira (23) a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) divulgou um estudo apontando uma série de fatores que comprovam que “não há que se falar em revisão contratual com aumento de tarifa, como pleiteia o Consórcio Guaicurus” na Justiça.

A principal justificativa é que nos exercícios financeiros apurados de 2012 a 2019 a empresa faturou R$ 1.277.051.828,21 administrando o transporte público. O valor representa um aumento de 321,88% ao longo do período, em relação ao valor declarado no início da concessão.

Também foi apontado pontos de descumprimento do contrato, como a idade média da frota de veículos. A publicação foi feita em meio a uma batalha judicial que a concessionaria tem realizado para conseguir lucrar com o contrato.

Nas últimas semanas, uma nova solução apresentada pelo governo do Estado foi a possibilidade de realizar uma PPP (Parceria Público-Privada) para solucionar o problema e dar mais qualidade do serviço aos usuários.

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