Prefeitura autoriza Hospital de Amor a fazer cirurgias oncológicas na Capital
Autorização vale por um ano e integra programa federal, mas Sesau não divulga tamanho da fila
A Prefeitura de Campo Grande autorizou a Fundação Pio XII, mantenedora do Hospital de Amor, antigo Hospital de Câncer de Barretos, a realizar cirurgias oncológicas pelo SUS na Capital. A liberação foi publicada nesta semana no Diário Oficial do Município e vale por 12 meses.
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A Prefeitura de Campo Grande autorizou o Hospital de Amor, antigo Hospital de Câncer de Barretos, a realizar cirurgias oncológicas pelo SUS na capital. A medida, válida por 12 meses, faz parte de um programa federal que visa reduzir filas de cirurgias eletivas. Anteriormente, a instituição atuava apenas em atendimentos ambulatoriais, focando na prevenção e diagnóstico de cânceres de mama e colo do útero. Agora, os procedimentos cirúrgicos serão realizados na própria unidade, que opera no modelo Hospital Dia.
Essa autorização foi concedida pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), por meio de resolução assinada no dia 11 de dezembro. A medida integra um programa federal criado para tentar reduzir filas de cirurgias eletivas, aquelas que não são de urgência imediata, mas que não podem esperar indefinidamente.
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Na prática, isso significa que pacientes atendidos pelo SUS poderão ser operados na própria estrutura da Fundação Pio XII em Campo Grande, dentro das regras do programa.
Segundo nota enviada pela Sesau ao Campo Grande News, até agora a instituição atuava apenas na parte ambulatorial, com consultas e exames voltados principalmente à prevenção e ao diagnóstico do câncer de mama e do colo do útero. Não havia autorização formal para cirurgias oncológicas.
A secretaria explica que a nova habilitação é específica para cirurgias previstas no programa federal e que os procedimentos serão realizados na própria unidade, que funciona no modelo de hospital-dia. A pasta afirma ainda que a instituição já executava procedimentos semelhantes, mesmo antes da publicação da resolução.
Apesar da autorização, a Sesau não informou quantas pessoas aguardam hoje por cirurgias oncológicas na rede pública de Campo Grande. Também não foram divulgados dados sobre a demanda reprimida nem quantos pacientes devem ser atendidos com a nova medida.
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