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Capital

Preso em MS, “Fantasma” passará por audiência em ação por falsidade ideológica

Boliviano terá que responder no Brasil por ter comprado documento de RG a R$ 24,5 mil, em Belém do Pará

Gabriela Couto | 15/04/2023 17:33
Documentos de identificação falsos apresentados pelo narcotraficante eram da nacionalidade brasileira e boliviana. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Documentos de identificação falsos apresentados pelo narcotraficante eram da nacionalidade brasileira e boliviana. (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Preso com documentos de identificação falsos, o narcotraficante boliviano Jorge Adalid Granier Ruiz, 43 anos, conhecido na Argentina como “Fantasma”, “Chuleta” ou “Nono”, terá que passar por audiência virtual de instrução e julgamento no dia 16 de maio deste ano, às 14h20 (horário local).

Ele está detido na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I, em Campo Grande e antes de ser extraditado para a Argentina, irá responder pelo crime de falsidade ideológica no Brasil.

A decisão proferida pelo juiz da 3ª Vara Federal de Campo Grande, Bruno Cezar da Cunha Teixeira, foi publicada no dia 12 de abril. Ele acatou a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) e da PF (Polícia Federal) que pode dar ao boliviano reclusão de dois a seis anos pelo crime, além de multa.

Apresentação do narcotraficante boliviano, Jorge Adalid Granier Ruiz, após prisão da PRF no dia 28 de março. (Foto: Arquivo/Paulo Francis)
Apresentação do narcotraficante boliviano, Jorge Adalid Granier Ruiz, após prisão da PRF no dia 28 de março. (Foto: Arquivo/Paulo Francis)

Pertencente à lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), o narcotraficante foi detido no dia 28 de março, durante uma abordagem da PRF (Polícia Rodoviária Federal), no posto policial de Jaraguari, a 44 km de Campo Grande.

No momento da entrevista com os policiais rodoviários federais, ele apresentou  identidades falsas com nome de Jorge Mendez Ardaya. Os documentos eram de duas nacionalidades diferentes: brasileira e boliviana.

Na audiência de custódia, o narcotraficante confirmou que comprou a identidade brasileira em Belém (PA) por U$ 5 mil, o equivalente a R$ 24.550 na cotação deste sábado. Jorge também afirmou que providenciou os documentos falsos por saber do mandado de prisão em aberto contra ele, na Argentina.

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