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Cidades

Alvo do Gaeco, quadrilha cooptava caminhoneiros para o tráfico em MS, SP e MG

Um policial penal está entre os alvos de 37 mandados de prisão contra pessoas nos três estados

Por Silvia Frias e Bruna Marques | 09/07/2025 09:42
Alvo do Gaeco, quadrilha cooptava caminhoneiros para o tráfico em MS, SP e MG
Movimentação policial na Depac/Cepol, para onde serão levados os presos (Foto: Henrique Kawaminami)

A operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrada hoje tem como alvo quadrilha que cooptava caminhoneiros para o transporte de drogas, escondidas em mochilas, estepes, cilindros de oxigênios e caixas sob cargas lícitas. No total, estão sendo cumpridos 67 mandados em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais, entre eles, 37 mandados de prisão.

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O Gaeco deflagrou operação contra quadrilha especializada em cooptar caminhoneiros para transportar drogas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A ação, denominada "Blindspot", cumpre 67 mandados, sendo 37 de prisão e 30 de busca e apreensão, incluindo um policial penal entre os alvos. A organização criminosa, que atua principalmente no tráfico de cocaína e pasta-base, foi responsável pela apreensão de 424 quilos de drogas em setembro de 2024. O grupo ocultava os entorpecentes em mochilas, estepes e cilindros de oxigênio adulterados, transportando-os em caminhões junto a cargas lícitas.

Dos 67 mandados da Operação Blindspot, segundo informações do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), ainda são de 30 de busca e apreensão, cumpridos em Campo Grande, Corumbá, Dourados e Ladário. Nos outros estados, os alvos estão sendo procurados em Cauiuá (SP), Campinas (SP), Mairinque (SP), Mirandópolis (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo e Uberaba (MG).

Como adiantado pelo Campo Grande News, um dos alvos é agente de segurança pública. Ele trabalha como policial penal e também é alvo de mandado de prisão.

As investigações, segundo MPMS, revelaram a atuação de uma organização criminosa altamente estruturada, voltada, principalmente, , ao tráfico de cocaína e pasta-base.

No início desta investigação, ainda em setembro de 2024, foi possível apreender grande quantidade de drogas que pertenciam a essa organização criminosa e circulavam transportadas em cilindros de oxigênio.

Na ocasião foi encontrada uma carga de 146,8 quilos de cocaína; 267,990 quilos de pasta-base de cocaína; 7,5 quilos de haxixe marroquino e 2,250 quilos de skunk, totalizando 424,310 quilos de entorpecentes da organização criminosa.

O transporte dos entorpecentes é feito, majoritariamente, por meio de caminhões utilizados no transporte rodoviário de cargas, sendo que a logística criminosa se apoia no aliciamento dos motoristas atuantes no setor, que recebem valores para realizar o transporte clandestino de drogas escondidas entre cargas lícitas.

Para burlar a fiscalização, a organização criminosa utiliza diversas estratégias de ocultação, como o acondicionamento dos entorpecentes em estepes e, conforme constatou da referida apreensão, até mesmo no interior de cilindros de oxigênio adulterados.

Alvo do Gaeco, quadrilha cooptava caminhoneiros para o tráfico em MS, SP e MG
Droga foi encontrada em 11 cilindros de oxigênio, em 2024 (Foto/Arquivo)

O nome - “Blindspot”, termo que dá nome à operação, faz referência à forma como a organização criminosa transporta os entorpecentes de maneira estratégica e camuflada, escondendo-os em mochilas, estepes, cilindros de oxigênio adulterados e até mesmo em caixas dissimuladas entre as cargas lícitas, explorando verdadeiros “pontos cegos” da fiscalização.

Nesta data, equipes do Bope (Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais), ambos da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, prestaram apoio operacional ao Gaeco.

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