Professores pedem apoio de deputados em ato na assembleia legislativa
Professores da rede municipal e estadual estão concentrados em frente a Assembleia Legislativa para pedir apoio aos deputados estaduais, quanto à reivindicação de reajuste de 10,98%, previsto em lei.
Conforme o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), Roberto Botareli, a expectativa é reunir 30 mil pessoas em um ato unificado.
Ainda conforme o presidente da Federação, os professores irão acompanhar a sessão até o final e depois seguirão em carreata pelo centro da Capital.
Segundo a Fetems, todas as 14 regionais da Federação enviaram professores para participar do ato, que mobiliza os 73 sindicatos.
Já conforme o tenente do 9º Batalhão da Polícia Militar, Francisco Rogeliano, responsável por comandar a equipe que acompanha a manifestação, o público presente até o momento na Assembleia é de 2 mil pessoas, 300 dentro do plenário e o restante no saguão e rampa.
Os professores exigem reajuste de 10,98% para complementar o índice previsto em lei estadual de 2013, que prevê a implantação do piso nacional para jornada de 20 horas até 2018. O Governo propôs pagar 4,37% de aumento em outubro deste ano e implantar o piso até 2022.
Volta às aulas - Na última quinta-feira (28), o Tribunal de Justiça deu prosseguimento ao pedido do Governo do Estado para retorno dos professores às atividades em sala de aula. O desembargador proferiu decisão com entendimento de que a categoria foi uma das beneficiadas com a antecipação de data-base feita pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB).
"A carreira funcional 'Apoio à Educação Básica' é uma das carreiras beneficiadas com o reajuste antecipado, conforme se verifica da Lei n. 4.350/2013, que estabeleceu as tabelas do vencimento base e de subsídio dos servidores públicos estaduais, com aplicação para o exercício de 2013 e como reajustes setoriais e abonos para determinadas categorias funcionais, a título de correção e distorções e de adequação e equilíbrio entre a remuneração e as atribuições e as responsabilidade que os cargos exigem", frisou Sérgio Fernandes Martins.