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Capital

Recepcionista esfaqueia hóspede de hotel durante briga

Crime ocorreu após discussão entre casal e funcionário

Por Bruna Marques e Antonio Bispo | 05/07/2024 09:32
Vítima recebeu atendimento médico no UPA Leblon (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Vítima recebeu atendimento médico no UPA Leblon (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Recepcionista de hotel, 80 anos, esfaqueou um hóspede, 45 anos, na noite desta quinta-feira (4), no Jardim Centenário, em Campo Grande. O crime ocorreu após uma discussão entre o suspeito e a vítima.

De acordo com o boletim de ocorrência, o funcionário informou à Polícia Militar que apenas se defendeu, porque o homem e sua esposa o xingaram e, em seguida, partiram para cima dele. A faca estava escondida debaixo de um travesseiro, sobre o colchão que o recepcionista utiliza para descansar.

A polícia foi acionada pela vítima. Ele tinha um corte profundo no braço esquerdo. Apesar da gravidade, a lesão não atingiu um vaso sanguíneo do homem. Ele foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon.

O suspeito foi encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol e a faca foi apreendida. O caso foi registrado como lesão corporal.

Na manhã de hoje, a reportagem esteve no hotel. A proprietária do hotel, que preferiu não se identificar, informou que cuida do local há 15 anos e nunca teve problemas. Segundo ela, o suspeito pelo crime voltou a trabalhar lá há 15 dias. "O recepcionista trabalhou seis meses comigo, mas precisei dispensá-lo porque o movimento estava fraco. Ele voltou a trabalhar comigo não há poucos dias", disse.

Ainda conforme relatado pela mulher, a vítima está hospedada no hotel há quase um mês. Ontem saiu para comprar um lanche, voltou, depois saiu novamente e, quando retornou, foi para o quarto. "Não sei o motivo exato, mas ele foi discutir com o funcionário e tudo isso aconteceu. Acordei na hora da briga e chamei a polícia, era o que eu podia fazer", esclareceu.

Hoje o hóspede desceu, tomou café da manhã e voltou para o quarto, mas não quer conversar com ninguém. "Já fui lá pedir a receita para ele para comprar os remédios, porque é minha obrigação, mas ele não quis dar. Não posso fazer nada. Geralmente, trabalho aqui com familiares de pessoas internadas no Hospital Regional, mas fechei uma parceria com uma empresa que está trabalhando no asfalto da cidade para hospedar os funcionários deles aqui por um mês. Não podia negar essa oportunidade. Agora vou ter que conversar com eles para finalizar o contrato", finalizou.

(*) Matéria alterada para acréscimo de informação 10h47.

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