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Capital

Recurso adia julgamento de acusado de estuprar e matar menina de 11 anos

Crime aconteceu na casa da vítima, no Bairro Nossa Senhora das Graças

Aline dos Santos | 06/09/2023 11:35
Maykon (com toalha escondendo o rosto) foi preso em dezembro de 2022. (Foto: Paulo Francis)
Maykon (com toalha escondendo o rosto) foi preso em dezembro de 2022. (Foto: Paulo Francis)

Previsto para hoje (dia 6), o julgamento de Maykon Araújo Pereira foi adiado após a defesa recorrer ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Desta forma, o júri popular segue sem data.

Ele foi denunciado pelo estupro e morte de uma menina de 11 anos. A mãe da criança também foi pronunciada pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande para ir a julgamento. O entendimento é de que o homicídio aconteceu durante o abandono de incapaz, pois a menina estava sozinha na residência.

O crime aconteceu na casa onde a vítima morava com a mãe, de 39 anos, no Bairro Nossa Senhora das Graças, no dia 11 de dezembro de 2022. A menina, conhecida como Estrelinha, foi encontrada caída no chão da cozinha, com sinais de agressão física e violência sexual. O Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou reanimar a vítima por cerca de uma hora, mas ela não resistiu.

A mãe da menina estava visivelmente alcoolizada e foi presa em flagrante pela Polícia Militar por deixar os filhos sozinhos, o que caracteriza crime de abandono de incapaz.

Maykon já havia ido até a casa da mãe da menina em outra ocasião para usar drogas e disse que conhecia a garotinha, porque sempre que chegava à residência, ela saía com os irmãos.

Sepultamento de menina de 11 anos, vítima de violênicia sexual. (Foto: Marcos Maluf)
Sepultamento de menina de 11 anos, vítima de violênicia sexual. (Foto: Marcos Maluf)

Ainda no interrogatório, disse não se lembrar que horas chegou à casa onde cometeu o crime. Ele contou que havia bebido muito e decidiu entrar pelos fundos do imóvel, porque “a porta estava aberta”.

Disse ainda que a criança se assustou e começou a gritar. Segundo ele, por isso, deu um soco no rosto da menina. Maykon negou o estupro, mas laudos comprovaram a violência sexual.

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