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Capital

Repasse ao Hospital do Trauma será definido quando André voltar de férias

Wendell Reis | 28/12/2011 12:06
Jerson prometeu repasse para o Hospital durante visita no mês de julho(Foto:João Garrigó)
Jerson prometeu repasse para o Hospital durante visita no mês de julho(Foto:João Garrigó)

O presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), deputado Jerson Domingos (PMDB), informou na manhã desta quarta-feira (28) ao Campo Grande News que conversou ontem (27) com o governador André Puccinelli (PMDB) e ambos decidiram que devem falar sobre o repasse ao Hospital do Trauma após o retorno das férias do governador, que deve ocorrer no dia 25 de janeiro.

Jerson explicou que a Assembleia ainda não fechou as contas, pois precisa fazer um encontro com a Secretaria de Fazenda do Estado. Segundo o deputado, o fechamento é simples, mas precisa aguardar o término do ano. Entre as pendências a serem resolvidas está a questão do pagamento dos aposentados, que é feito pela Assembleia e depois reembolsado pelo Estado.

O presidente da ALMS alega que não quer se adiantar com valores, mas todos terão conhecimento de eventuais sobras após o fechamento, que deve ser publicado em Diário Oficial no dia 2 de janeiro. Porém, adianta que o ponto de vista que tinha quando anunciou o repasse ao Hospital do Trauma continua o mesmo, garantindo que não teve grandes alterações nas contas. O dinheiro será devolvido ao Governo do Estado, que pode decidir onde investir.

No dia 12 de julho o prefeito Nelson Trad Filho convidou Jerson para visitar as obras do Hospital e o presidente da Assembleia prometeu repassar sobras do duodécimo para o término da obra. O valor seria de R$ 4 milhões, divididos em R$ 2 milhões em 2011 e R$ 2 milhões em 2012.

A Prefeitura alega que só tem dinheiro para garantir a continuidade da obra até janeiro, mas o presidente da ALMS acredita que não precisa desta “sangria” toda e vai aguardar a conversa com o governador. O Hospital do Trauma é apontado pelo prefeito Nelson Trad Filho como a solução para os problemas do trauma em Campo Grande. O prédio anexo da Santa Casa de Campo Grande terá 141 leitos, sendo 110 de internação, 18 de observação do tratamento intensivo, dez de CTI (Centro de Tratamento Intensivo), três de isolamento e cinco salas de cirurgia.

Trad já declarou que o dinheiro da Assembleia e do Ministério de Saúde será suficiente para a conclusão das obras. Já os equipamentos estão sendo solicitados pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).

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